Categoria: François Jullien

  • Jullien (FJFI) – Hexagrama

    Estrutura do Hexagrama Primeiro princípio orgânico: o hexagrama se desdobra de baixo para cima e se decifra portanto progressivamente a partir de sua base até seu topo. As duas primeiras posições (wei), em baixo da figura, correspondem ao nível da “terra”, as duas posições seguintes (3 e 4) ao nível do “homem” e as duas superiores…

  • Jullien (FJFI) – I Ching

    No ponto de partida da realidade encontramos não uma mas duas instâncias. A realidade, como vimos, não deve seu engendramento à ação pessoal, abscôndita, invisível, de um querer divino transcendente, mas à interação espontânea dos dois polos cuja existência constatamos simplesmente quando “erguemos” ou “baixamos os olhos”: os polos do Céu e da Terra, que…

  • François Jullien (FJFI) – Figuras da Imanência

    Para uma leitura filosófica do Yi King, Le Livre de Poche, 1993 (trad. em português publicada pela Editora 34) Resumo do capítulo 1: Um “Clássico” da “Transformação” A partir do “Grande Comentário” (ou “Fórmulas anexadas” na tradução de Philastre), que é a primeira interpretação do núcleo básico do I Ching, composto de configurações de traços…

  • Jullien (FJFI) – Qian

    Excertos resumidos de «Figuras da Imanência» As quatro palavras pelas quais começa o texto do Clássico da mutação, a propósito do primeiro hexagrama, Qian, composto de seis traços yang, devem ser entendidas do ponto de vista da capacidade: elas denotam, formando série, os diversos aspectos da aptidão de constante iniciativa que é própria do Céu…

  • Jullien (FJPC:25-27) – alternância

    “No início havia alternância: entrar e sair, dia e noite, o calor do verão e o frio do inverno. Ir e vir, abrir e fechar. O dia e a noite são como a respiração do céu, o verão e o inverno reproduzem o ritmo do dia e da noite. Apenas a escala difere; toda manifestação…

  • Jullien (FJPC:27-28) – alternância, analogia com estados da água

    Símbolos de alternância e funcionamento — funcionamento por alternância: há muito mais a se ponderar sobre esses motivos durante a leitura de Wang Fuzhi. Nem a “parede”, cuja opacidade contínua não pode ser aberta, nem o “buraco” na parede que, sempre aberto, não pode ser fechado: o modelo concreto que inspira a reflexão aqui é…

  • Jullien (FJPC:28-31) – imagens da alternância sem fim

    Imagens novamente: que a latência (como o grande vazio do céu) permanece continuamente animada, nada atesta isso melhor do que as nuvens; que uma generosa disseminação é exercida profusamente através de tudo o que existe, nada torna isso mais evidente do que a chuva. Penetração — propagação — maturação: sutileza (de passagem), mas fecundidade (de…