Categoria: Toshihiko Izutsu
-
Caos (TIST)
Para Zhuangzi, la faceta «objetiva» correspondiente, en esta fase, es la más importante, desde el punto de vista ontológico, ya que se trata de la fase de «caotización». A la Luz tenue y difusa de la consciencia del contemplativo, las «diez mil cosas» surgen como entre la niebla. Parecen confusas e indistintas porque no hay…
-
Izutsu (ST:293-294) – Chuang-tzu
Passando de Lao-tzu para Chuang-tzu, sentimos que estamos em um terreno muito mais sólido. Pois, embora não estejamos mais bem informados sobre sua vida e identidade reais, pelo menos sabemos que estamos lidando com uma pessoa histórica, que existiu em meados do século IV a.C., como contemporâneo de Mencius, do grande xamã-poeta Ch’u Yuan de…
-
Izutsu (ST) – Autoconhecimento
O que foi dito anteriormente deixou claro que o Absoluto per se é incognoscível e que permanece um mistério obscuro mesmo na experiência mística de “desvelamento” (kashf) e “saborear imediato” (dhawq). Em condições normais, o Absoluto é conhecível apenas em suas formas de automanifestação. A mesma coisa pode ser expressa de forma um pouco diferente,…
-
Izutsu (ST:89-90) – Sombra
No capítulo anterior, foi discutida a relação especial entre o Absoluto e o mundo. Vimos como o Absoluto e o mundo são contraditoriamente idênticos um ao outro. Os dois são, em última análise, o mesmo; mas essa afirmação não significa que a relação entre eles seja de simples identificação: significa que o Absoluto e o…
-
Izutsu (ST:99-100) – Nomes Divinos
A visão de mundo filosófica de Ibn Arabi é, de forma concisa, uma visão de mundo da automanifestação Divina (tajalli), pois, como vimos, enquanto o Absoluto permanecer em sua absolutez, não poderá haver nada na existência que possa ser chamado de “mundo”, e a própria palavra “visão de mundo” perderia todo o significado na ausência…
-
Izutsu (ST:110-111) – Alá e o Senhor
Um dos elementos fundamentais do pensamento de Ibn Arabi sobre Deus é a diferença teológico-ontológica entre Alá e o Senhor (rabb). No capítulo de Noé (Alcorão, LXXI), ao qual foi feita referência anteriormente, Noé, dirigindo-se a Deus, usa a expressão “meu senhor (rabb-i)”, mas não diz “meu Deus (ilah-i)”. Ibn Arabi encontra um significado especial…
-
Izutsu (ST:116-117) – Misericórdia Ontológica
Os dois capítulos anteriores1 deixaram claro que há uma diferença de níveis entre os Nomes Divinos e que um Nome superior praticamente contém em si todos os Nomes de níveis inferiores. Se esse for o caso, então é natural supormos que deve haver nessa hierarquia o Nome mais elevado, ou seja, o mais abrangente, que…
-
Izutsu (ST:152) – A Automanifestação do Absoluto
Nas páginas anteriores, foi feita referência frequente ao conceito de “automanifestação” (tajalli). E em não poucos lugares o conceito foi discutido e analisado com algum detalhe. Isso é apropriado porque o tajalli é o ponto central do pensamento de Ibn Arabi. De fato, o conceito de tajalli é a própria base de sua visão de…
-
Izutsu (ST:159) – Arquétipos Permanentes
O conceito de “arquétipo permanente” (‘ayn thabitah, pl. a’yan thabitah) tem várias facetas importantes. Portanto, para que possamos elucidar completamente sua estrutura essencial, ele deve ser considerado analiticamente a partir de diferentes pontos de vista. Embora a maioria desses diferentes aspectos do “arquétipo permanente” tenha sido mencionada no decorrer dos capítulos anteriores, alguns deles tendo…
-
Izutsu (ST:197-198) – Criação
I O Sentido da Criação A “criação” (khalq) é, sem dúvida, um dos conceitos sobre os quais se apoia a visão de mundo islâmica. Ela desempenha um papel proeminente em todos os aspectos do pensamento religioso do Islã. Na teologia, por exemplo, ele constitui o ponto de partida de todas as discussões na forma da…
-
Izutsu (ST:224-225) – Compreensibilidade do homem
A “humanidade” (insaniyah) do homem no nível cósmico reside, como já vimos, em sua “abrangência” (jam’iyah). O homem, como microcosmo, contém em si todos os atributos encontrados no universo. O Absoluto, nesse sentido, manifesta-se no Homem da maneira mais perfeita. E o Homem é o Homem Perfeito porque ele é a mais perfeita auto-manifestação do…
-
Izutsu (ST:234-235) – Vice-regência de Deus
O Homem Perfeito é o “vice-regente” (khalifah) de Deus na Terra, ou no mundo do Ser. Anteriormente, foi feita referência a esse conceito de forma incidental. A presente seção será dedicada a uma discussão mais detalhada e concentrada desse problema. O Homem Perfeito tem o direito de ser o “vice-regente” de Deus por causa de…
-
Izutsu (ST:218) – Homem como Microcosmo
Como observei anteriormente, a visão de mundo de Ibn Arabi se apoia em duas bases: uma é o Absoluto e a outra é o Homem Perfeito. E, ao longo das páginas anteriores, analisamos sua visão de mundo ontológica exclusivamente sob o primeiro ângulo. Os capítulos restantes serão dedicados à análise da mesma visão de mundo…
-
Izutsu (ST:247) – O Homem Perfeito como um Indivíduo
No início do capítulo anterior, observei que o homem, no pensamento de Ibn Arabi, é concebido em dois níveis diferentes, cósmico e individual. O presente capítulo tratará do segundo desses dois níveis. O homem no primeiro nível, ou — logicamente — o homem como espécie, está no estágio intermediário entre o Absoluto e o mundo…
-
Izutsu (ST:263-264) – Santidade
O capítulo anterior revelou que, no momento em que começamos a considerar o homem em nível individual, nos deparamos com a existência de vários graus entre os homens. Vimos também que o mais elevado de todos os graus humanos é a “santidade” (walayah). O santo (waliy) é o mais elevado “conhecedor” de Deus e, consequentemente…
-
Izutsu (ST:332-333) – O nascimento de um novo ego
Vimos no que precede como é fútil e absurdo, na visão de Chuang-tzu, o padrão comum de pensamento tipificado pelo tipo de discussão isto-é-‘certo’-e-aquilo-é-‘errado’. Qual é a fonte de todas essas verbalizações fúteis? Chuang-tzu acha que ela se encontra na convicção errônea do homem sobre si mesmo, ou seja, que ele próprio tem (ou é)…
-
Izutsu (ST:44-46) – Aquele que se conhece, conhece seu Senhor
Isso é o que acontece com o segundo estágio do homem de “conhecer seu Senhor conhecendo a si mesmo”. Agora nos voltamos para o terceiro e último dos três estágios distinguidos acima. Vamos começar citando uma breve descrição do terceiro estágio feita pelo próprio Ibn Arabi. Após esses dois estágios, vem a “revelação” final. Lá,…
-
Izutsu (ST:319-320) – Além disto e daquilo
Vimos nas últimas páginas do capítulo anterior como Chuang-tzu elimina a distinção ou oposição entre Vida e Morte e as traz de volta ao estado original de “indiferenciação”. Dedicamos algum tempo a esse assunto porque é um dos temas favoritos de Chuang-tzu e também porque revela aos nossos olhos um aspecto importante de sua filosofia.…
-
Izutsu (ST:354-356) – Contra Essencialismo
No final do capítulo anterior, apontei o fato de que, em Chuang-tzu, os estágios do “assentar em esquecimento” são traçados em duas direções opostas: ascendente e descendente. A primeira consiste em começar do estágio mais baixo e subir estágio por estágio até o último e mais elevado. Um exemplo típico desse tipo de descrição acabou…
-
Izutsu (ST:375-377) – O Caminho (Tao)
Até este ponto, seguimos as pegadas de Chuang-tzu enquanto ele tentava descrever analiticamente o processo pelo qual uma visão do Absoluto é revelada ao Homem Perfeito Taoista, abrindo em sua mente uma nova visão de todo o mundo do Ser que é totalmente diferente e radicalmente oposta àquela compartilhada por homens comuns no nível do…