Categoria: Reynold Alleyne Nicholson (1868-1945)
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Reynold Alleyne Nicholson
REYNOLD ALLEYNE NICHOLSON (1868-1945) A conquista da Pérsia pelos árabes produziu, entre outras coisas, uma literatura islâmica no idioma persa, de caráter muito diferente da literatura árabe contemporânea (embora, é claro, tenham muito em comum), e que expressa inequivocamente o gênio da raça talentosa que capta ferum victorem cepit. Dessa literatura, a melhor parte, em…
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Nicholson (RNPS: 27-28) – panenteísmo
(…) Seria um erro supor que afirmações como Subhani, “Glória a mim”, de Bayazid, Ana ‘l-Haqq, “Eu sou Deus”, de Hallaj, e Ana Hiya, “Eu sou Ela”, de Ibnu l’Farid, sejam, por si só, evidências de panteísmo. Enquanto a transcendência for reconhecida, a afirmação mais enfática da imanência não é o panteísmo, mas o panenteísmo…
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Nicholson (MisticosIslame) – pecado
A questão se os pecados devem ser lembrados após o arrependimento ou esquecidos ilustra um ponto fundamental da ética sufi: Refiro-ME à diferença entre o que é ensinado aos novatos e discípulos e o que é considerado uma doutrina esotérica pelos adeptos. Qualquer diretor de almas maometano diria a seus alunos que pensar humildemente e…
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Nicholson (RNPS) – Hallaj “Eu sou Deus”
As palavras Ana ‘l-Haqq (Eu sou Deus) ocorrem em um livro extraordinário composto por Hallaj, o Kitab al-Tawasin, que foi editado em 1913 por M. Louis Massignon. Escrito em prosa árabe rimada e dividido em onze breves seções, ele apresenta uma doutrina da santidade — uma doutrina fundamentada na experiência pessoal e revestida na forma…
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Nicholson (RNPS:30-31) – duas naturezas em Deus
O primeiro dos seguintes versículos de Hallaj se refere a Adão, e o segundo se refere a Jesus: Glória a Deus que revelou em Sua humanidade o segredo de Sua radiante divindade, E então apareceu às Suas criaturas visivelmente na forma de alguém que come e bebe. Aqui, note-se, temos a doutrina de duas naturezas…
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Nicholson (RNPS:31-33) – Iblis
Por mais estranho que possa parecer, Hallaj, que encontrou seu modelo de vida santa em Jesus Cristo, celebra como expoentes da verdadeira doutrina mística da Unidade Divina não apenas o Faraó, mas especialmente Iblis, o Diabolus maometano. O Alcorão, como você deve se lembrar, conta em vários lugares como Deus ordenou que os anjos adorassem…