Categoria: Mistérios

  • linguagem angélica

    A “linguagem dos pássaros”, que também podemos chamar “linguagem angélica”, cuja imagem no mundo humano é a linguagem ritmada (v. ritmo). (Guénon)

  • hierarquias espirituais

    O versículo XXXVII,1 do Alcorão, “Para os que estão enfileirados em ordem”, significa a constituição das hierarquias celestes ou espirituais. Neste versículo, o termo eç-çaffat designa literalmente os pássaros, mas que se aplica simbolicamente aos anjos (el-malaikah); assim, o primeiro versículo significa a constituição das hierarquias celestes ou espirituais. Do mesmo modo, no versículo, a…

  • linguagem dos pássaros

    Nas diversas tradições, fala-se com frequência de uma linguagem misteriosa denominada “linguagem dos pássaros”, designação evidentemente simbólica, pois a importância atribuída a ela, como prerrogativa de uma alta iniciação, não permite que seja tomada de forma literal. Tanto é, que se lê ainda no Alcorão: “E Salomão foi o herdeiro de Davi; e disse: Ó…

  • dhikr

    No terceiro versículo do Alcorão XXXVII, vê-se os anjos recitando o dhikr, que, na interpretação mais comum, é considerado como sendo a recitação do Alcorão, não, bem entendido, do Alcorão expresso em linguagem humana, mas de seu protótipo eterno inscrito na “tábua guardada” (el-lawhul-mahfuz), que, como a escada de Jacó, estende-se do céu à terra,…

  • simia

    A palavra simia não parece ser puramente árabe; vem provavelmente do grego semeia, “sinal” (“milagre”), o que a torna quase equivalente ao nome da gematria cabalística, palavra também de origem grega e derivada não de geometria como se diz muitas vezes, mas de grammateia (de grammata, “letras”). (Guénon)

  • Livro do Mundo

    É preciso notar que o “Livro do Mundo” é, ao mesmo tempo, a “Mensagem Divina” (Er-Risalatul-ilahiyah), arquétipo de todos os livros sagrados; as escrituras sagradas nada mais são que sua tradução em linguagem humana. Isso é afirmado de forma expressa com relação ao Veda e ao Alcorão; a ideia do “Eterno Evangelho” mostra também que…

  • ciência das letras

    Para expor o princípio metafísico da “ciência das letras” (em árabe ilmul-huruf), Seyidi Mohyiddin Ibn Arabi, no El-Futuhatul-Mekkiyah, considera o universo como simbolizado por um livro: é o símbolo bem conhecido do Liber Mundi da Rosa-cruz e do Liber Vitae apocalíptico. Os caracteres desse livro são, em princípio, escritos todos simultânea e indivisivelmente pela “pena…

  • Cidade do Sol

    A Cidadela Solar dos Rosa-cruzes, A Cidade do Sol de Campanella, etc. É a essa primeira Heliópolis que deveria ser referido, na realidade, o simbolismo cíclico da Fênix. (Guénon)

  • língua hierática

    VIDE línguas sagradas; língua siríaca Podemos dizer o seguinte: do mesmo modo que todo centro espiritual secundário é como uma imagem do Centro Supremo e Primordial, tal como explicamos em nosso estudo sobre O Rei do Mundo, toda língua sagrada, ou “hierática” se o quisermos, pode ser considerada como uma imagem ou reflexo da língua…

  • línguas sagradas

    VIDE língua hierática É em particular sobre a distinção que deve ser feita entre as línguas sagradas e as línguas vulgares ou profanas que repousa essencialmente a justificação dos métodos cabalísticos, bem como dos processos similares que se encontram em outras tradições. (Guénon) Conforme ensina Seyidi Mohyiddin ibn Arabi no início da segunda parte de…

  • língua siríaca

    Segundo o Islã, a língua “adâmica” era a “língua siríaca”, loghah súryâniyah, que não tem, aliás, nada a ver com o país atualmente designado pelo nome de Síria, nem com qualquer das línguas mais ou menos antigas, cuja lembrança foi conservada pelos homens até nossos dias. Esta loghah suryâniyah é provavelmente, segundo a interpretação dada…

  • língua árabe

    Existe uma opinião bastante difundida, nos países em que a língua árabe é utilizada, de que esta teria sido a língua original da humanidade. Mas, o que é notável e nos faz pensar que deve ser o mesmo caso no que diz respeito ao hebreu, é que essa opinião comum, tão pouco razoável e tão…

  • língua hebraica

    A afirmação segundo a qual a língua hebraica seria a língua da própria revelação primitiva parece ter apenas um mero caráter exotérico e não corresponder ao fundo da doutrina cabalística, mas sim, na realidade, estar encobrindo simplesmente alguma coisa mais profunda. A prova disso é que se encontra a mesma coisa a respeito de outras…

  • intenção

    A palavra “intenção” deve ser tomada aqui em seu sentido estritamente etimológico (de in-tendere, tender para). (Guénon)

  • lituano

    O lituano é, por sinal, dentre todas as línguas europeias, a que tem maior semelhança com o sânscrito. (Guénon)

  • swastika

    A palavra swastika é, em sânscrito, a única que serve para designar, em qualquer caso, o símbolo em questão; o termo sauwastika, que alguns aplicaram a uma das formas para distingui-la da outra (que seria então a verdadeira suástica), é apenas um adjetivo derivado de swastika e indica aquilo que se refere a esse símbolo…

  • Invariável Meio

    Encontraremos uma outra significação do Centro como o que é propriamente o “meio”, o ponto equidistante de todos os pontos da circunferência, e que divide todos os diâmetros em duas partes iguais. No que dizíamos antes, o Centro era considerado de algum modo anterior à circunferência, que só tinha realidade pela irradiação dele; agora, é…

  • roda das coisas

    A roda, ao invés de ser apenas um signo “solar”, como se afirma comumente em nossa época, é antes de tudo um símbolo do Mundo, o que se pode compreender sem dificuldade. Na linguagem simbólica da Índia, fala-se sempre da “roda das coisas” ou da “roda da vida”, o que corresponde claramente a essa significação.…

  • fonte de ensinamento

    VIDE fonte da juventude O simbolismo da “fonte de ensinamento” aplica-se, por certo, tanto a forma circular quanto à forma quadrada, enquanto ponto de partida e ponto de finalização de uma tradição, respectivamente. (Guénon)

  • Atlântida

    É necessário deixar bem claro que a tradição atlante não é a tradição primordial para o presente Manvantara, e que ela própria é secundária em relação à tradição hiperbórea; é só de modo relativo que se pode tomá-la como ponto de partida, no que diz respeito a certo período que é apenas uma das subdivisões…