Categoria: Pierre Deghaye

  • Deghaye (CHKC) – Oetinger, nascimento da pessoa

    Les puissances de l’âme sont conçues par analogie avec les Sefirot de la Kabbale ou les forces de Boehme. Tant qu’elles ne sont pas équilibrées, tant qu’elles s’affrontent, l’une voulant l’emporter sur l’autre sans qu’aucune y parvienne, l’âme est enténébrée et elle est incapable de s’accomplir suivant sa vraie finalité. La perfection de l’âme, qui…

  • Deghaye (CHKC) – o realismo simbólico de Oetinger

    Comme les kabbalistes, Boehme distingue entre une Divinité que nous ne pouvons pas connaître, et un Dieu qui se révèle à nous. C’est tout le paradoxe de sa théosophie : Dieu reste caché et Dieu se fait connaître. La Divinité à jamais incogniscible se situe sur un plan qu’un philosophe définirait comme celui de la…

  • Deghaye (PTM) – Hesse e o jogo das contas de vidro

    Mas o que é esse jogo de contas de vidro? Na época do herói, ele não era mais apenas uma forma de entretenimento. Era praticado como uma liturgia. Mas a liturgia da Igreja é realizada com gestos visíveis, enquanto o jogo de contas de vidro é uma prática abstrata. É um jogo da mente. Ou,…

  • Deghaye (PTM) – Hermann Hesse – Castalia

    A escrita universal que será o tema deste estudo é um jogo. É o jogo das contas de vidro, que deu nome ao último romance de Hermann Hesse, publicado em 1943. Trata-se de uma utopia projetada para o futuro, ambientada na primeira metade do segundo milênio. No entanto, a história é contada no tempo passado.…

  • Deghaye (CHKC) –Oetinger, Deus se revelando na alma

    La théosophie décrit la vie divine dans son jaillissement à partir du Néant primordial et dans son mouvement vers la plénitude de l’Être. Parallèlement elle s’attache à la vie de l’âme humaine. Les deux plans se correspondent, en vertu d’un vieil adage de la philosophie hermétique qu’Œtinger reprend à son compte et que formulait la…

  • Deghaye (CHKC) – Oetinger, vontade de luz

    L’âme se convertit en esprit, le corps ténébreux se change en corps de lumière. Mais quelle est la cause de cette transmutation ? D’abord, c’est l’Esprit de Dieu qui, en se communiquant à la créature, engendre l’esprit en elle. La lumière qui est en nous, est le fruit de la Lumière divine. Il faut entendre…

  • Deghaye (PDND) – deidade

    Em Boehme, portanto, há a Deidade pura, por um lado, e sua emanação, o Deus da teosofia, por outro. A Deidade pura escapa completamente ao nosso conhecimento, enquanto o Deus emanado é o Deus que se revela. Logicamente, tudo o que deveríamos dizer sobre essa Deidade pura absolutamente incognoscível é que não sabemos nada sobre…

  • Deghaye (PDND) – o que Deus vê?

    Deus vê por meio deste olho primordial. O que Deus vê? Nada ainda foi criado. A Divindade só pode ver a si mesma. No entanto, esta Divindade, aberta ao infinito, ainda é nada para o olho. Só existe este olho, que é pura visão, sem nenhum objeto materializado. No entanto, Deus se deleita com esta…

  • Deghaye (PDND) – desejo de Deus?

    O desejo de Deus é o desejo de conhecer a si mesmo. Para Boehme, conhecer a si mesmo é sentir a si mesmo. Falaríamos de sensualismo em Boehme se fosse possível abstrair essa palavra da filosofia que lhe deu origem. Para o teosofista, o verdadeiro espírito se manifesta apenas na plenitude da alma, ou seja,…

  • Deghaye (PDND) – o Deus que se revela

    “Eu era um tesouro escondido; amei ser conhecido”. Essa afirmação da Teosofia Oriental explica perfeitamente o movimento que, em Boehme, leva a Deidade pura a emergir de seu repouso eterno para se manifestar. Esse movimento implica uma aspiração, um desejo. Podemos atribuir desejo a Deus? Deus não é, por excelência, o Ser autossuficiente? O desejo…

  • Deghaye (PDND) – problema do mal

    Toda esta história de manifestação divina começa na escuridão. A escuridão é praticamente sinônimo de mal e inferno. O mal está no início, ou pelo menos é o seu arquétipo. Identificado com as trevas, o mal preexiste a toda a criação. É claro que o mal é impossível no nível da Deidade pura. Mas este…

  • Deghaye (PDND) – teosofia

    Boehme considera a natureza em duas dimensões. Faz distinção entre a natureza grosseira e a natureza perfeita. Esta última, que é a natureza divina da qual o escolhido é feito participante, representa o plano adequado de revelação. A natureza perfeita é elevada ao nível do sobrenatural, e é nessa natureza que Deus se reveste para…

  • Deghaye (PDND) – alma

    As qualidades ou propriedades sensíveis que dão origem às coisas são unas com os sentidos que as percebem. Ambas compõem a realidade da alma que preexiste às coisas. Para Boehme, mesmo no nível mais elevado, a alma é sempre uma alma sensível, um sensorium. Ela está no nível dos sentidos grosseiros ou no nível dos…

  • Deghaye (PDND) – Conhecimento de Si – Conhecimento de Deus

    Conhecer não é apreender abstratamente por meio do jogo do intelecto. Conhecer é participar do objeto conhecido. Conhecer Deus é, para o homem, tornar-se participante da natureza divina. Isto implica que Deus está em nós. Portanto, Deus deve nascer em nós. O nascimento de Deus, que é a revelação, não ocorre em um lugar infinitamente…

  • Deghaye (PDND) – Deus

    O Deus de Boehme é semelhante à Divindade mencionada na tradição islâmica: “Eu era um tesouro oculto, amei ser conhecido, então criei criaturas para ser conhecido”. O Deus de Boehme é uma Divindade oculta que anseia por ser conhecida e que se revela gradualmente, primeiro em um ciclo de emanação septiforme, depois criando e manifestando-se…

  • Deghaye (CHJB) – Filho

    A noite precede o dia, e a primeira visão oferecida pelo ciclo septenário é estranhamente reminiscente do espetáculo de nossa natureza ainda não renovada, onde reina a Discórdia, onde a verdadeira luz permanece invisível, mesmo que nas profundezas ela lute furiosamente para abrir uma brecha na escuridão. Em seu início eterno, essa natureza arquetípica se…

  • Deghaye (CHJB) – Cristosofia

    No final do ciclo de sete anos, Deus cria os anjos. Em Aurora, Böhme diz que Deus se tornou uma criatura a fim de incorporar sua substância às criaturas celestiais. Assim, antes de se tornar homem em Cristo, o Redentor, Deus se tornou um anjo. Mas os anjos já tinham forma humana e, para Böhme,…

  • Deghaye (CHJB) – Deus absconditus

    Consideramos o Deus de Böhme de acordo com a sua geração, que ocorre no ciclo das sete formas que simbolizam a natureza eterna. Mas o teosofista não fala de Deus antes desse ciclo? Dificilmente poderia passar sem ele. Faz isso de duas maneiras. Primeiro, diz que Deus se revela apenas na natureza, e quando sugere…

  • Deghaye (CHJB) – O Deus de Böhme não é a priori

    A teologia cristã como um todo coloca Deus a priori como o objeto de nosso conhecimento e o sujeito de suas ações. É de acordo com seus atributos que Deus é revelado a nós como um objeto. O primeiro é sua simplicidade: Deus é um. Ora, o Deus de Böhme, como se revela antes de…

  • Deghaye (CHJB) – Feuerbach e a obra de Boehme

    Ludwig Feuerbach, autor de A Essência do Cristianismo, definiu a obra de Jakob Böhme como teosofia e psicosofia. Acreditamos na palavra do filósofo materialista. Mas o que isso significa? De acordo com Feuerbach, os mistérios da teologia e da metafísica podem ser explicados pela psicologia. A prova mais eloquente disso é fornecida por Böhme. Toda…