Categoria: Pierre Riffard

  • via

    1. A via: o rota, o caminho (v. Tao) Toda via tem uma direção, ela é uma linha no espaço; neste sentido, os esoteristas buscaram símbolos e analogias nas diversas vias sagradas (Egito – Terra Prometida; Tour de France dos Compagnons; etc.) 2. A VIA DE VIA: a conduta ou a condição do homem. Via…

  • ascensão

    gr. psychanodia (ascensão da alma); anabasis: ana = no alto e basis = base, assim = subida, elevação. O termo anabasis é próprio aos Mistérios. A anabasis é a ascensão: seja imaginária (Tantrismo); seja ritual (ascensão de uma montanha sagrada); seja espiritual (Maomé, miraj). E também simplesmente ascensão: aos céus (Mesopotâmia, Hermetismo, Gnosticismo,…); ao paraíso…

  • escatologia

    gr. eschatos = último ; logos = discurso A escatologia se apresenta como palavra tratando dos fins últimos, pelo que deve-se entender por um lado os finas (objetivos) supremos, por outro os fins (termos) últimos, em particular do mundo e da humanidade. Esta palavra se apresenta frequentemente soba forma de um mito, como sua contrapartida…

  • Esoterismo Proto-Histórico

    Cronologia do Esoterismo Pierre Riffard, O Esoterismo [PRE] O esoterismo proto-histórico 2500 — 1450 a.C. 2500 — Dólmens da Cueva de Menga (Espanha). 2400 — (Extispicina mesopotâmica: adivinhação por meio das entranhas.) 2400 — A bipene: a machadinha com dois gumes (Creta). 2130 — (Primeiros testemunhos sobre a astrologia mesopotâmica.) c.1900 — Cromlech d’Avebury (Inglaterra).…

  • sabeanos

    Além de se referir aos praticantes do sabeísmo, refere-se aos habitantes do reino do Iêmen, reino da rainha de Sabá. Sabeanos seriam também os seguidores do sabeísmo que professa a crença em três pessoas da Trindade cristã como modos de Deus: Sabellius séc. II. [Riffard] O sabeísmo é o culto no Oriente (caldeus, persas, sírios,…

  • satori

    Termo da tradição zen japonesa, que designa a visão súbita da realidade última, visão comparada a um raio; estado de consciência que realiza sua natureza interior, graças ao zen. [Riffard]

  • Eões

    gr. aion Segundo Aristóteles este nome foi transmitido por nossos anciãos como ciência divina. (Do Céu, A, 9, 279a) I Ontologia: nome comum 1) força vital Homero (Ilíada XIX,27): “Temo furiosamente que… as moscas… não sujem este cadáver privado de eão.” 2) duração de vida, tempo próprio a um ser (determinado, portanto, por sua força…

  • adepto

    latim adeptus = tendo atingido 1. O adepto é o alquimista que descobriu a Pedra Filosofal, e levou a termo a Grande Obra. 2. Denomina-se um alquimista adepto na medida que se distingue do soprador de vidro ou do charlatão ou do profano. 3. De maneira mais relaxada, “adepto” é toda pessoa iniciada em uma…

  • Cronologia do Esoterismo

    Pierre Riffard em sua volumosa obra “O Esoterismo”, estabelece uma tentativa de cronologia do esoterismo cujo mérito é, pelo menos, a simples relação de achados arquelógicos, eventos, escritos, organizações, sendo a data associada passível de especulação, mesmo sendo uma datação científica como no caso da arqueologia. ESOTERISMO PRÉ-HISTÓRICO ESOTERISMO PROTO-HISTÓRICO ESOTERISMO MISTÉRICO ESOTERISMO FILOSÓFICO ESOTERISMO…

  • ignorância

    1) A ignorância enquanto falta de instrução e noção exotérica, provoca paradoxos como o fato de Maomé ser analfabeto, assim como Kabir. O próprio Zen recomenda afastar-se dos livros, e o Taoismo aconselha que se guarde distância do eruditos. Por outro, lado, as correntes que recomendam o conhecimento (pitagorismo, gnosticismo, vedanta) opõem “conhecimento”, não à…

  • Idade de Ouro

    É descrita em geral como o Grande Tempo, de duração ilimitada e indeterminada onde todo ser podia se transformar em um outro ser, onde as regras e os tabus não atormentavam, onde não havia corte entre Céu e Terra ou deus e homem, onde o trabalho não existia, onde humanos e animais comunicavam. onde reinava…

  • sacramentos

    249. Não é somente pelos atos meritórios, praticados a cada instante, que podemos crescer em graça e perfeição; é ainda pela recepção frequente dos Sacramentos. Sinais sensíveis, instituídos por N. S. Jesus Cristo, os sacramentos significam e produzem a graça em nossas almas. Sabendo como o homem se deixa tomar pelas coisas exteriores, quis Deus,…

  • ação simbólica

    Movimento ou atitude tendo um valor de mensagem esotérica. Trata-se de um fato particular ou de uma via inteira. Por exemplo: Suzuki conta esta anedota: “O Buda eevou simplesmente diante da assembleia um buque de flores. Mahakasyapa compreendeu, sorriu.” [Riffard]

  • lógica esotérica

    O esoterólogo estuda um assunto que tem uma lógica A para os leitores que têm uma lógica B: o que fazer? Qual linguagem convém? E preciso escolher um em detrimento do outro, explicar um e depois o outro? No caso da astrologia, deveremos, como os astrólogos, contar Sol e Lua entre os planetas ou, como…

  • Riffard

    Pierre Riffard, Dictionnaire de l’ésotérisme. Payot, 1983, 1993.

  • epopta

    O epopta é o iniciado (por excelência nos Mistérios de Elêusis) que penetra, diferentemente do miste, no telesterion. Ele vê com seus olhos os hiera exibidos pelo hierofante e (em princípio) vê ao mesmo tempo em espírito os Mistérios. [Riffard]

  • Teurgia

    (gr. theurgia; lat. Theurgia; in. Theurgy; fr. Théurgie; al. Théurgie; it. Teurgid). A teurgia é uma espécie de magia, aquela que permite estabelecer relações com os poderes celestes benéficos para vê-los ou para conhecê-los ou ainda para agir sobre eles. A comunicação com os deuses se dá graças à pureza do espírito do homem, mas…

  • linguagem da natureza

    A natureza concebida como um livro, como coberta de símbolos, avisos, signos… O problema é aqui de: a) saber escolher, encontrar os significantes; b) saber ler, ter a ideia de desvendar um signo onde o não-iniciado só vê coisa ou azar; c) saber interpretar, operar uma hermenêutica adequada. As principais linguagens da natureza são: a…

  • afinidade

    lat. affinitas = “vizinhança” (séc. XII), “aparentado por aliança” (séc. XIII); do latim finis = limite. 1. A afinidade natural é a relação devida menos a uma semelhança exterior e superficial que a um acordo profundo e oculto fundado sobre uma origem comum ou uma analogia ou correspondências. (vide simpatia) 2. A afinidade química é…

  • templo grego

    O templo grego clássico, desde 600 AC compreende três peças: o pronaos (vestíbulo), o naos (santuário), o opisthodomo (vestíbulo de trás, não se comunicando com o naos); o templo grego posterior substitui o opisthodomo pelo adyton que se abre sobre o naos, ou conta quatro peças: pronaos, naos, adyton, opisthodomo (templo de Apolo em Delfos).…