Categoria: Tradição indígena

  • Castañeda: Homem ordinario

    O homem ordinário Para você, o mundo é estranho porque se ele não te aborrece, v. está em desacordo com ele. Para mim, o mundo é estranho porque é prodigioso, assustador, incomensurável.

  • astecas

    Os ASTECAS ou méxicas, que, juntamente com os toltecas são um grupo de língua nahuatl, instalam-se por volta de 1325 na ilha de Tenochitlán, no lago que cobria então uma parte do vale do México. Eles vêm do norte, onde não tinham sido um povo dominador, mas sim dominado. Partem à procura da Terra Prometida,…

  • América do Sul

    A AMÉRICA DO SUL é um imenso território ocupado por povos de uma grande diversidade. Se nenhuma divisão por áreas faz justiça à sua variedade, a que se segue é em geral aceite: a) Área dos Andes (da Colômbia ao Chile), que abrigou a cultura dos Incas do Peru; b) Área da Floresta Tropical, em…

  • Castañeda: Morte conselheira

    Morte conselheira “A morte caminha a nosso lado (a um metro a nossa esquerda, diz Don Juan). por isto podemos ter ter o sentimento físico dela; mas ela pode ser não importa o que: ela é a conselheira que sussurra sem parar: v. não tem o tempo.” (Bernard Dubant) Os atos tem um poder, particularmente…

  • Castañeda: Impecabilidade

    Impecabilidade Don Juan havia dito que a força regendo nosso destinos está fora de nós mesmos e não tem nada a ver com nossos atos ou nossa vontade… dada minha impossibilidade total de dirigir as forças que decidem do meu destino, minha única liberdade possível nesta ravina consiste em amarrar impecavelmente meus laços. Um guerreiro…

  • Bernard Dubant (DCRE) – Carlos Castañeda

    Bernard Dubant teve o trabalho de sintetizar a obra de Castañeda, apreciando-a sob a ótica tradicionalista. De seus três livros publicados, apresentamos já alguns excertos, e nesta página nos voltamos para o último livro, “O Retorno do Espírito”, em sua versão em espanhol realizada por Milagro Revest Mira (DCRE) O primeiro livro de Castañeda, A…

  • Dubant (DCRE) – Subterfúgios da razão

    A religião é uma “escravidão” — religare, prender —, infelizmente não é o “ópio do povo”, pois se fosse, essa “usina”, a papoula do ópio, poderia ensinar o povo a libertar sua percepção. Não é o laço que liga o homem ao espírito, mas o laço que mantém o homem em sua visão estreita, que…

  • Castañeda: Loucura controlada

    Loucura controlada O guerreiro trata o mundo como um mistério sem limite e o que fazem as pessoas como um loucura sem nome. “Os atos dos homens ordinários são apenas “ruído e furor” como disse Shakespeare. O dramaturgo teve também esta intuição que o ‘mundo’ é apenas um teatro, e os homens atores. O guerreiro…

  • Castañeda: Temperamento

    Temperamento O temperamento do guerreiro exige o controle de si ao mesmo tempo que um completo abandono de si. Os caçadores devem ser homens excepcionalmente em possessão de si mesmos. Eles deixam o menos possível coisas ao azar.

  • religião maia

    Após terem sido destruídos por um zeloso frade espanhol, Diogo Landa, só três livros em hieróglifos maias sobreviveram:; mas os três sacerdotes maias utilizaram posteriormente o seu dialeto e alfabeto latino para nos transmitir a sua mitologia. Os mais importantes documentos deste tipo são o Popol Vuh dos maias Quichés e Livres de Chilam Balam…

  • Castañeda: HistoriaPessoal

    Apagar a história pessoal Saber que sou yaqui não faz disto minha própria história. Isto se torna minha própria história no instante que outro sabe…. Pouco a pouco a meu redor e de minha vida criei um nevoeiro… ninguém conhece minha própria história, nem mesmo eu. Como saber que sou eu, enquanto sou tudo isso,…

  • Castañeda: Guerreiro

    Guerreiro Transformar esta maravilha (o mundo) em raciocínio não serve estritamente para nada. Aqui, ao nosso redor, se encontra a eternidade mesmo. Tentar reduzi-la a um absurdo manipulável é não apenas mesquinho, mas francamente desastroso. Pouco importa o que você vê. O importante é aquilo que você sente. O guerreiro não quer ser uma presa,…

  • Dubant (DCRE) – espírito

    “O “nagual” ou o “homem de conhecimento” oferece “o centímetro cúbico” de oportunidade, graças ao qual o “guerreiro” poderá restabelecer a “ligação com o espírito”, ou seja, a mudança de posição do ponto de percepção, que lhe permitirá libertar-se do mundo cotidiano. Mas um “nagual” não pode escolher um aprendiz por sua própria vontade ou…

  • Dubant (DCRE) – homem racional

    Esse “estado” pesado corresponde à “perda da forma humana”. O que é assim chamado na tradição tolteca, cujos ensinamentos Castañeda segue, é o “feixe de sentimentos e hábitos que tornam o homem propriamente humano”.1 “Por mais que a pessoa se compare a essa forma, ela só pode refletir essa forma.” (Ibid.) Uma vez liberado da…

  • Dubant (DCRE) – “homem natural”

    O homem arqui-racionalizado dos tempos modernos tenta se justificar e fazer com que aprecie o mundo incongruente ao qual está ligado falando de progresso, de evolução, da constituição progressiva de um ser maravilhoso, denegrindo o passado e denegrindo-o com base diretamente em uma antiguidade. Mas outra memória nos ensina que o homem apenas se degradou…

  • Castañeda: PropriaImportancia

    Perder sua própria importância A humildade do guerreiro não é a humildade do mendigo. O guerreiro não abaixa a cabeça diante de ninguém mas não permite que ninguém abaixe a cabeça diante dele. O mendigo ao contrário cai de joelhos ao menor gesto e lambe o chão para aquele que ele estima superior a ele,…

  • Castañeda: Responsabilidade de viver em um universo misterioso

    Responsabilidade de viver em um universo misterioso Buscar atingir a perfeição do guerreiro é a única tarefa digna de nossa idade do homem. “Carlos Castañeda se queixou a Don Juan de não ter podido jamais ser um artista, e Don Juan lhe respondeu: É porque v. jamais assumiu a responsabilidade de viver em um universo…

  • Carlos Castaneda

    Apresentação e fontes Bom resumo NESTA PÁGINA O tradicionalista Federico González, estudioso da tradição pré-colombiana, cita Castañeda em sua bibliografia e ensaios: El antropólogo Carlos Castañeda, investigador del chamanismo indígena nos dice en su libro El Don del Aguila: “Don Juan ME explicó que el mundo que percibimos no tiene existencia trascendental. Como estamos familiarizados con…

  • Pueblos

    Trinta e uma vilas habitadas por índios, pertencendo a seis grupos linguísticos distintos – partilham uma economia agrícola sedentária e numerosas crenças. Eles têm em comum com as antigas religiões da América Central o mito de várias criações e destruições do mundo. Todos reconhecem seres sobrenaturais, os kachinas, palavra que designa igualmente as máscaras cerimoniais…

  • bororó

    Há ainda o caso não menos dramático dos BORORÓs do Mato Grosso no Brasil, caso discutido brilhantemente por Claude Lévi-Strauss em seu livro Tristes Trópicos. Tradicionalmente, a aldeia BORORÓ organizava-se em um círculo irregular em redor da casa dos homens e do terreno de danças; e estava também dividida em quatro por dois eixos –…