Categoria: U.G.

  • Daumal (RDEN1:196-198) – à propos d’un jugement inédit de Victor Cousin sur Giordano Bruno (1930)

    (RDEN1) Il n’y a qu’une seule possibilité absolue, qu’une seule réalité, une seule activité. Forme ou âme, c’est un; matière et corps, c’est un. Un seul être, une seule existence. QUAND ON OSE DIRE : « (La vraie connaissance est) la transformation de soi-même en la chose et la transformation de la chose en soi-même.…

  • Silburn (AGP) – Vasugupta

    Vasugupta (Vasugupta viveu no início do século IX. Ele é provavelmente o autor da Spandakārikā, que alguns atribuem a seu discípulo Bhaṭṭakallaṭa), o fundador do sistema de autonomia (svātantryavāda) é um grande místico que busca Śiva mais por meio do êxtase do que pela via metafísico. Seu Śivasūtra, que ele diz terem sido revelados a…

  • Bugault (GBIP) – Budismo

    No que diz respeito aos Śramans, o exemplo do budismo nos permite discernir claramente qual é o papel da filosofia e qual é o seu modo específico de uso. O budismo em suas origens não é, estritamente falando, nem uma religião nem uma filosofia, mas uma disciplina psicossomática que compreende três elementos: moralidade (śīla), concentração…

  • Bugault (GBIP) – A Índia pensa?

    Guy Bugault — A ÍNDIA PENSA? L’Inde pense-t-elle ? ÍNDICE: (extratos em caixa alta) PRIMEIRA PARTE FILOSOFIA E SOTERIOLOGIA Capítulo I. A questão prévia: em que medida e que sentido pode-se falar de «filosofia indiana»? 1. Protocolo da confrontação 2. Resgate dos preconceitos (vocabulário; darshanas) 3. Os textos indianos 4. Existência e especificidade da filosofia…

  • Bugault (GBIP) – Antropologia Budista (1)

    O esboço geral do Capítulo V nos deu uma ideia do lugar que o pensamento budista, em uma época ainda pré-científica, reservava à experiência e à razão. Agora proponho aplicá-lo a um problema que nos é familiar desde a era moderna, o da consciência pessoal: primeiro na companhia dos filósofos por meio do tema do…

  • Bugault (GBIP) – Filosofia Indiana

    A questão prévia: em que medida e que sentido pode-se falar de «filosofia indiana»? Esta questão demanda ser abordada com inteira serenidade. Com efeito, o conhecimento das grandes culturas da Asia — com ou sem filosofia — tem muito a interessar os filósofos. Se tratando da Índia, sua antropologia, suas concepções psicológicas e medicais, a…

  • Bugault (GBIP) – Especificidades da filosofia indiana

    Entretanto, mesmo se mantivermos apenas os textos que reconhecemos como filosoficamente relevantes, devemos enfatizar certas características que eles têm em comum e que contrastam com os padrões da filosofia ocidental. As preocupações humanísticas, até mesmo terapêuticas e sapienciais, estão presentes na filosofia grega. Elas também não estão completamente ausentes da filosofia moderna, apesar das aparências…

  • Bugault (GBIP:187-190) – Antropologia Budista (2)

    No Sermão de Benares, o «eu» é submetido a uma análise redutora. O que tomamos por uma unidade substancial é um composto psicossomático, que se decompõe em cinco grupos de apropriação (upadana-skandha). Tentemos verificá-los em nós mesmos. A princípio, não nos identificamos, certamente, em nossa constituição física, material (rupa), mas também de uma forma mais…

  • Boosco Deleitoso — Apresentação de Augusto Magne

    Boosco Deleitoso — APRESENTAÇÃO DE AUGUSTO MAGNE Pelo que respeita a data da composição, “posto que impressa no primeiro quartel do século XVI, ensina o saudoso mestre ). Leite de Vasconcelos, a páginas 136 de suas Lições de Filologia Portuguesa, 2. edição, 1926, esta obra representa uma fase linguística muito mais antiga, dos começos do…

  • Rougemont Eros Agape

    Denis Rougemont — O Amor e o Ocidente EROS OU O DESEJO SEM FIM (Platonismo, druidismo, maniqueísmo) Em Fedro e O Banquete, Platão fala de um furor que vai do corpo à alma para perturbá-la com humores malignos. Não é o amor que ele louva. Mas há outra espécie de furor, ou de delírio, que…

  • Denis de Rougemont (1906-1985)

    Escritor suíço que se notabilizou por um estudo sobre o amor no Ocidente, O AMOR E O OCIDENTE (DRAmor), que se consagrou como referência no século XX. De sua tradução abreviada da obra original em francês, estaremos apresentando alguns extratos abaixo. Atendendo à sugestão de meu editor inglês — que, por um acaso que muito…

  • Pessoa (OC6) – O provincianismo português

    Excerto de PESSOA, Fernando. Obras Completas (box completo – ebook) Se, por um daqueles artifícios cômodos, pelos quais simplificamos a realidade com o fito de a compreender, quisermos resumir num síndroma o mal superior português, diremos que esse mal consiste no provincianismo. O fato é triste, mas não nos é peculiar. De igual doença enfermam…

  • Pessoa: Don Fernando – infant de Portugal

    Dieu m’a donné son glaive, pour que je fasse Sa sainte guerre, ME sacrant Sien en honneur et en infortune Aux heures où un vent froid passe Par-dessus la froide terre. Il a posé les mains sur mes épaules, et doré Mon front de son regard; Et cette fièvre d’Au-delà, qui ME consume, Et cet…

  • U.G. (UGME) – Existe algo como verdade?

    Existe algo como verdade? Já fizeste esta pergunta por ti mesmo? Alguém disse a verdade? Q: Existem tantas verdades. UG: Eles são todos mentirosos, escarnecedores, falsos e trapaceiros do mundo, que alegam ter procurado e dito a verdade! Tudo bem, queres descobrir por ti mesmo o que é esta verdade. Podes descobrir? Podes capturar a…

  • Bugault (GBIP) – darshanas hindus

    2. 2. CULTURE ET PHILOSOPHIE, LA RAISON ET LA FOI 2. 2. 2 No lado indiano E agora, o que dizer do lado indiano? Precisamos fazer uma distinção. Existe a ortodoxia e a heterodoxia. Também há ortodoxia e ortodoxia. Vamos explicar. 2.2.2.1. Os darśana hindus são, em princípio, ortodoxos, ou seja, estão de acordo com…

  • Sanai: les aveugles et la question sur l’éléphant

    Il y avait une grande ville dans le pays de Ghūr, dans laquelle tous les gens étaient aveugles. Un certain roi passa près de cet endroit, amenant sa armée et campant dans la plaine. Il avait un grand et magnifique éléphant pour remplir sa pompe et susciter la crainte, et attaquer au combat. Un désir…

  • Vasugupta: §§ 1-10

    1. The venerated Shankari (Shakti), source of energy, opens her eyes and the universe is reabsorbed in pure consciousness; she closes them and the universe is manifested within her. 2. The sacred tremor, the very place of creation and return, is completely limitless because its nature is formless. 3. Even within duality, the tantrika goes…

  • Bugault (GBIP) – Vocabulário filosófico indiano?

    2. LEMBRETE DE PRECONCEITOS Há três tipos de preconceito, para aqueles que se contentam com o “pensamento pronto”. 2. 1. VOCABULÁRIO Não existe um decalque sânscrito do grego ϕιλοϭοϕία, mas sim uma constelação semântica em que ora a forma, ora o conteúdo brilham. Vamos distinguir três grupos. O primeiro inclui termos cuja conotação é, acima…

  • Vouga (BJM:49-77) – le sacrifice et la prière

    Je sais que la douleur est la noblesse unique. Baudelaire, Bénédiction. Maistre peut dire, après Plutarque : « L’occasion ne fait pas le méchant, elle le manifeste » (IXe Entretien). Il n’en admet pas moins implicitement que la réité peut demeurer latente ou s’extérioriser en actes et devenir culpabilité, puisqu’il parle parfois de justes, parfois…

  • Denis Saurat (Hermès) – Thèmes traditionnels chez Victor Hugo

    Hugo est le grand voyant de notre littérature, dans laquelle les voyants ne sont pas encouragés. Gérard de Nerval aussi était un voyant – de bien moindre envergure, quoique de beaucoup plus de précision – et il devint fou. Pascal, le plus grand peut-être de tous les Français, était plutôt un intuitif du cœur qu’un…