Este é um dos estudos mais citados sobre a vida e o pensamento de Ibn Arabi, realizado por Henry Corbin (1903-1978), filósofo-orientalista, historiador das religiões e erudito que soube como poucos desenvolver uma hermenêutica do sufismo iraniano. Corbin no prefácio à segunda edição reconhece que este livro representou um novo ponto de partida, “um momento privilegiado cuja claridade iluminou o caminho seguido desde então”. Ele considera os textos traduzidos e explicados aqui como permanecendo aqueles que melhor guardam os principais temas no tocante a Ibn Arabi.
Corbin esclarece que Ibn Arabi tinha consciência que o livro dos Fusus não era sua composição pessoal, mas lhe foi revelado pelo Profeta ao longo de um sonho visionário, razão pela qual é um dos livros mais citados neste estudo. Ibn Arabi encontra-se assim entre dois grandes livros, um que recebeu do Profeta, Fusus, e outro inspirado nele mesmo, Iluminações de Meca (Futuhat).
Prólogo
Introdução
Primeira parte: Simpatia e Teopatia
A Oração do Heliotropo
O poema sofiânico de um “Fiel do Amor”
Segunda parte: Imaginação criadora e oração criadora
Imaginação criadora como teofania, ou o “Deus do qual é criado todo ser”
O “campo” da Imaginação
O método de oração teofânica
O hadith da visão