Talvez a principal obra de Ghyka, que é na verdade uma continuação ampliada de seu livro “ESTÉTICA DAS PROPORÇÕES NA NATUREZA E NAS ARTES”. Nesta obra ímpar nos oferece uma visão majestosa da tradição das matemáticas e da geometria antigas, e suas influências no pensamento e na arte do Ocidente.
Ghyka aporta sua contribuição à percepção dos conceitos e dos invariantes lógicos e afetivos que foram as ideias-mentoras do Ocidente, como as de: Número, Ritmo, Proporção e Harmonia. A partir desta conceituação elabora com rigor geométrico um culto à Beleza das Formas.
Começando pelo Ritmo, Ghyka evoca as similitudes da forma e ritmo entre a vida e a matéria não organizada, expõe uma nova teoria sobre os traçados arquitetônicos egípcios, gregos e góticos, e define e analisa as diferentes categorias do ritmo considerado como expressão estética, examinando ritmos irreversíveis, que se desenvolvem no tempo (música, poesia), no espaço (arquitetura e plástica), e no domínio do reversível e do contínuo, da proporção e do ciclo criador.
Em uma segunda parte, examina os Ritos, onde prova a transmissão contínua através dos séculos do símbolo pitagórico, o símbolo estrelado da divina proporção — o pentagrama — de suas variantes e dos traçados geométricos aparentados com ele. As cadeias de transmissão, não estão constituídas apenas pelas técnicas secretas dos arquitetos, mas por correntes como: cabala, magia, sociedades secretas. (resumo adaptado da apresentação do livro)
Número, razón, proporción
Sección áurea, pentágono, dodecaedro
Las proporciones en la arquitectura egipcia, griega y gótica
La ciencia del espacio y la composición arquitectónica
Del ritmo puro: ritmo musical y ritmo prosódico
La palabra como elemento y como factor de encantamiento
El encantamiento de amor
La Vida y la leyenda de Pitagoras
Transmisión de la geometría esotérica pitagórica por la arquitectura y la magia
Las sociedades secretas en el Imperio Romano
Teoría de conjuntos y teoría de grupos
El espíritu y el número, únicas realidades científicas
La civilización occidental como convergencia de las ideas pitagóricas