Deve haver um ardor incessante…~ uma chamada clamorosa dentro de nós…~ A verificação de nossa verdadeira natureza é um ato onde concorrem uma valentia e extrema confiança de nossa parte…~ e uma graça ingente…~ sublime…~ absolutamente inesperada de dentro mesmo desse oceano de mesmidade para onde queremos retroceder…~ É uma operação sublime onde nós estamos a sós com nossa valentia e com nossa confiança…~

Vede quão grandíssimo é o amor de nosso Ego…~ Vede quão grandissimamente miseráveis nos torna este amor enlouquecido…~ E é este amor irracional de nosso Ego…~ o que nossa valentia e confiança deve vencer nesta luta surda…~ profundamente aflitiva de nosso próprio íntimo…~

Ou nós o matamos…~ ou nosso Ego nos mata…~ Vede quão grandíssimo é o amor de nosso Ego…~ Ele é o amor indescritível de nossa própria alma…~ e embora este amor nos converta em miserabilíssimos e mortais…~ é tão profundo…~ tão desconhecido de nós mesmos…~ que escapa ao nosso entendimento…~ Logo é sem entendimento como este espírito de falsidade deve ser vencido…~

Valentia e confiança…~ só assim poremos nós o pé onde só parece haver Abismo…~

A matança do Ego é uma graça…~ ela não está em nossa mão…~ E a graça…~ até que não se faz presente…~ é invisível…~ incógnita…~ inconcebível…~