Bugault (GBIP) – A Índia pensa?
Guy Bugault — A ÍNDIA PENSA?
L'Inde pense-t-elle ?
ÍNDICE: (extratos em caixa alta) PRIMEIRA PARTE FILOSOFIA E SOTERIOLOGIA Capítulo I. A questão prévia: em que medida e que sentido pode-se falar de «filosofia indiana»? 1. Protocolo da confrontação 2. Resgate dos preconceitos (vocabulário; darshanas) 3. Os textos indianos 4. Existência e especificidade da filosofia na Índia (budismo; especificidades hinduísmo) 5. Conclusões Capítulo II. — A abordagem indiana do sofrimento: medicina e filosofia Capítulo III. — A relação mestre-discípulo no hinduísmo contemporâneo Capítulo IV. — Mito e discurso: a Maya SEGUNDA PARTE ASPECTOS DO BUDISMO INDIANO Capítulo V. — Mística e racionalidade no budismo indiano 1. Questões preliminares 2. Algumas apreciações e notas sobre a vida do Buda 3. As bases quase imutáveis da doutrina-medicina búdica 3.1. As quatro nobres verdades 3.2. A coprodução condicionada 4. Exercícios e estações do yoga búdico 4.1. Os quatro lembretes 4.2. As quatro dhyana e as quatro ou cinco samapatti 4.3. Os samadhi simples e redobrados 4.4. As oito liberações, as oito maestrias, as dez visões panorâmicas 4.5. Os quatro sentimentos isentos de limite 4.6. Os saberes e os poderes extraordinários 5. Evolução do budismo indiano 5.1. Origens do Mahayana 5.2. A Escola do Meio ou do Vazio 5.3. A bhakti 5.4. A Escola idealista dos Yogacara-Vijnanavadin 5.5. As etapas da santidade nos dois Veículos 5.6. O budismo tântrico 6. Conclusões Capítulo VI. — A antropologia budista face à filosofia moderna e à neurofisiologia contemporânea Capítulo VII. — O complexo de Édipo em dois textos búdicos 1. O complexo de Édipo pré-natal 2. Um ritual tântrico TERCEIRA PARTE — FILOSOFIA COMPARADA Capítulo VIII. Nagarjuna 1. Ao leitor ocidental 2. Nagarjuna: o autor e suas obras 3. Situação histórica de Nagarjuna: seus interlocutores 4. Os dois ramos, formal e semântico, das tenaze dialética nagarjuniana 4.1. Lógica e dialética nas Estanças 4.2. Escrúpulo metodológico: há uma estrutura nas Estanças? 4.3. Exemplos de desconstrução de certos tópicos 5. Leituras potenciais de Nagarjuna Capítulo IX. — Lógica e dialética em Aristóteles e em Nagarjuna 1. Introdução 2. Precauções metodológicas: Aristóteles e Nagarjuna 2.1. O enunciado dos princípios lógicos por Aristóteles 2.2. Terreno de origem destes princípios, ou a situação de Aristóteles 2.3. Como Aristóteles se esforça em demonstrar o princípio de contradição 2.4. Até que ponto Aristóteles conseguiu? 2.5. Aristóteles e o tetralema 2.6. Como se opera o encontro Aristóteles-Nagarjuna nos espírito de um leitor ocidental dos MK 2.6.1. Três aspectos pertinentes do encontro 2.6.2. Riscos de mal-entendidos. 3. O princípio de contradição nos MK 3.1. Métodos de recenseamento filológico e lógico 3.2. Os dois braços, formal e semântico, da tenaz dialética nagarjuniana 3.3. Alcance do princípio de contradição nos MK 4. O princípio do terceiro-excluso nos MK 4.1. Rationes contra. Objeções de ordem geral 4.2. Rationes contra. Objeções tiradas do texto 4.3. Rationes pro. 4.3.1. Dilema e «silema» 4.3.2. O princípio do terceiro-excluso como instrumento de uma dialética de circunstância 4.3.3. O princípio do terceiro-excluso quase enunciado por Nagarjuna 4.4. Ensaio de arbitragem ou de conclusão 5. O princípio da razão suficiente nos MK 5.1. Seus diversos enunciados no Ocidente 5.2. O princípio da razão suficiente nos MK 6. Identidade e hecceidade nos MK 6.1. Definições: princípio de identidade, conceito de identidade, hecceidade 6.2. Como funciona esta tripla instância nos MK 6.2.1. O princípio de identidade 6.2.2. O conceito de identidade 6.2.3. A hecceidade 6.2.4. Balanço filológico e semântico 6.3. Discussão com R. H. Robinson. Identidade diferencial e identidade absoluta. Identidade sincrônica e identidade diacrônica 6.4. Vacuidade e lógica simbólica 7. Conclusões Apêndice. — Ocorrências das três categorias de operadores Capítulo X. — Vacuidade e bom senso
