Maya (Masui)
Masui, 1978
Mâyâ se impõe a nós como ignorância na medida em que nos identificamos com o objeto sem enxergar o sujeito que está por trás (o puro Sujeito Universal) (cf. Lacombe ]).
Mâyâ é tudo o que foi criado (a multiplicidade) e pode, ao mesmo tempo, nos revelar o Absoluto—desde que ultrapassemos seu aspecto ilusório—ou nos ocultá-lo.
Mâyâ se disfarça em “ignorância”, seja no espetáculo do criado, seja na consideração de nós mesmos (e provoca o egotismo).
Cf. Sri Aurobindo. Isha Up., p. 25.
Um fragmento, sem data, mas que segue a ideia de “Mâyâ”:
Toda a beleza do conceito Mâyâ, nome geralmente atribuído ao mundo quando se deseja expressar o poder sedutor que ele exerce sobre nós. Poder que, na origem do termo, era considerado mágico; um poder emanado do próprio Criador e divinizado sob o nome da Mãe.
