Tratado da Flor de Ouro
Pierre Grison — O TRATADO DA FLOR DE OURO DO SUPREMO UNO Versão francesa anotada, editada pela Éditions Traditionnelles em 1982, vem precedida de um estudo introdutório do próprio Pierre Grison.
O Tratado da Flor de Ouro se apresenta não como uma exposição sistemática de um Mestre espiritual, mas como a anotação, por discípulos que podem não ser auditores imediatos, dos elementos de seu ensinamento. Duas coisas podem ser notadas desde o início: a pouca argumentação doutrinal prévia — sem dúvida suposta familiar — que se atém a algumas linhas confusas; a ausência de rigor cronológico na descrição da experiência, que se enrola em idas e vindas, digressões e desenvolvimentos aparentemente secundários, onde se dá curso ao gosto das citações livremente interpretadas, das fórmulas obscuras e das sentenças paralelas.
A síntese que se pode fazer se funda em quatro elementos: um método de meditação que deve muito ao Budismo, mas se ordena a um fim que não é budista; um «tantrismo» ligado ao controle da respiração, parente de fontes indianas, mas também de práticas taoistas dos Han; uma alquimia puramente interior e simbólica que se quer resultante dos dois elementos precedentes; enfim, dada a menos facilmente penetrável, mas que poderia ser um interessante esquema doutrinal, uma interpretação «especulativa» dos pa koua segundo a melhor tradição dos comentários esotéricos do I Ching. *Estudo Introdutório: Situação Da meditação Ensaio de fotossíntese Endogenia do Imortal Pequena revolução celeste Fazer ouro com pedras *Tradução do Tratado: Do Coração celeste Do Espírito primordial e do Espírito consciente Revolução da Luz e guarda do Centro Revolução da Luz e ritmização do Sopro Das vias erradas na revolução da Luz Das experiências confirmativas na revolução da Luz A revolução da Luz na vida corrente Fórmula maravilhosa para a longínqua viagem
