utpaladeva:isabelle-ratie-20115-6-agama

Isabelle Ratié (2011:5-6) – āgama

Ratié

En fait, comme l’a fait remarquer V. Eltschinger , la traduction par Écriture est inadéquate dans la mesure où « le mot sanskrit āgama ne comporte aucune connotation liée à l’écrit . Pour les groupes ou auteurs utilisant ce terme , āgama n’a donc pas pour critère un medium physique, mais, avant tout, une modalité de transmission : le terme vise étymologiquement une catégorie de textes dans leur qualité de nous être traditionnellement “provenus” ». J’ai cependant évité de traduire le terme par « connaissance traditionnelle » , car s’il arrive que le terme ait une acception aussi large chez Bhartrhari par exemple, les philosophes de la Pratyabhijnā l’emploient le plus souvent au sens plus étroit d’un texte qui fait autorité par principe du point de vue d’une tradition religieuse donnée . J’ai aussi renoncé à dresser une liste des Écritures sivaïtes non dualistes, car leur définition même est problématique : comme A. Sanderson l’a montré, les sivaïtes non dualistes ont tendance à s’approprier des textes qu’ils présentent comme leurs Écritures parce qu’ils les réinterprètent à la lumière de leur non-dualisme . Cf. néanmoins Torella 2002, n. 43, p. xxx, sur les sources scripturaires probables des ĪPK.

Antonio Carneiro

De fato, como fez notar V. Eltschinger , a tradução por Escritura é inadequada na medida onde « a palavra em sânscrito āgama não comporta qualquer conotação ligada à escrita . Para os grupos ou autores que utilizam esse termo , logo āgama não tem por critério um intermediário físico, mas, antes de tudo, uma modalidade de transmissão: o termo visa etimologicamente uma categoria de textos em sua qualidade de nos ser tradicionalmente “derivados” ». Entretanto evitei de traduzir o termo por « conhecimento tradicional » , pois acontece que o termo tem uma acepção muito ampla em Bhartrhari por exemplo, os filósofos da Pratyabhijnā o empregam o mais frequente no sentido mais estreito do texto que constitui uma autoridade por princípio do ponto de vista de uma tradição religiosa dada . Renunciei também à organizar uma lista das Escrituras xivaítas não dualistas, pois sua própria definição é problemática: como A. Sanderson mostrou, os xivaítas não dualistas têm tendência à se apropriar dos textos que eles apresentam como suas Escrituras porque os reinterpretam à luz de seu não-dualismo . Cf. não obstante Torella 2002, n. 43, p. xxx, sobre as fontes escriturárias prováveis dos ĪPK.

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