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Wei Wu Wei (PP:33) – caminhos positivo e negativo
O que não reconheço como sendo o que sou. Tem sido objetificado como “Cognição”.
tradução
VEDANTA – a via positiva
Pode-se dizer que ser/estar-ciente é o que sou numenalmente. Todos os aspectos de ser/estar-ciente são o que fenomenalmente sou, Mas estes são desprovidos de ser neles mesmos, Pois são manifestações de ser/estar-ciente.
Se com-ciência pode se dizer ser cognoscível em absoluto, Tal conhecimento é a suprema visão-interior, E pode ser chamado de ‘vacuidade radiante’, manifestando-se como ‘Graça’. Se sou/estou-ciente do radiância — isso pode ser o que sou, Pois, sendo Com-ciência, também sou Radiância.
O que com-ciência é — sou, O que com-ciência parece ser — não sou, No entanto, sou o que todo objeto é, Pois todo objeto é eu.
CHAN – a via negativa
O que sou deve necessariamente parecer ser sem-ciência , não-ser/estar-ciente de ser/estar-ciente . Foi objetificado como “Vacuidade”.
Eis porque percebo com-ciência como meu objeto, O que não reconheço como sendo o que sou. Tem sido objetificado como “Cognição”.
Este funcionamento, que é conhecido como “cognoscer”, Inevitavelmente manifesta em uma extensão conceitual, Que é denominada “espaço-tempo”, E isto é experienciado por mim como “viver”.
Posto que nunca possa ser/estar-ciente de minha sem-ciência, Nunca posso ser um objeto, E eu somente, do qual não posso ser/estar-ciente, não posso ser conhecido.
Mas tudo de que sou/estou-ciente, Deve necessariamente ser meu objeto, E portanto deve ser o que sou, Pois meu objeto e eu não somos dois.
original
VEDANTA – the positive way
Being-Aware may be said to be what noumenally I am. All aspects of being aware are what phenomenally I am, But these are devoid of being in themselves, For they are manifestations of being-aware.
If awareness can be said to be cognisable at all, Such cognising is ultimate inseeing, And might be called ‘radiant voidness’, manifesting as ‘Grace’. If I am aware of radiance — that may be awareness of what I am, For, being Awareness, I am Radiance also.
What awareness is — I am, What awareness seems to be — I am not, Yet I am what every object is, For every object is I.
CH’AN – the negative way
What I am must necessarily seem to be Unawareness, Unaware of being aware. It has been objectivised as ‘Voidness’.
That is why I perceive awareness as my object, Which I do not recognise as being what I am. It has been objectivised as ‘Cognition’.
This functioning, which is known as ‘cognising’, Inevitably manifests in a conceptual extension, Which is termed ‘space-time’, And this is experienced by me as ‘living’.
Since I can never become aware of my unawareness, I can never be an object, And I alone, of which I cannot be aware, cannot be known.
But everything of which I am aware, Must necessarily be my object, And therefore must be what I am, For my object and I are not two.
