Arturo Reghini

— ARTURO REGHINI (1878-1946)

Animador de cenáculos literários e intelectuais nesta Florença do início do século XX, centro privilegiado da cultura, tomou parte ativa em todas as iniciativas importantes no domínio do esoterismo, participando na fundação de organizações maçônica, com vistas a “devolver à Maçonaria sua função iniciática, depurando-a de seus elementos corrompidos”. Teve um papel fundamental como editor e como escritor incisivo, pela difusão das doutrinas tradicionais autênticas e no combate ideológico que disto decorria, devido a resistências que tal atitude levantava nos meios culturais e políticos da época. Criou a primeira revista em 1924, Atanòr, no ano seguinte uma segunda, Ignis, e contribui na fundação de uma terceira Grupo Ur (1927-1928), onde publicou muitos artigos sob o pseudônimos: Maximus, Pietro Negri, Rasena.

Mantinha relações estreitas com René Guénon com o qual se correspondia frequentemente; do mesmo modo com Julius Evola, até companheiros do Grupo Ur.

ARTURO REGHINI (1878-1946), matemático y filólogo, ocupó un alto cargo en la masonería italiana (supremo consejo del rito escocés antiguo y aceptado, y miembro honorario de supremos consejos de otros países). Mantuvo correspondencia con René Guénon, fundó y dirigió las revistas Atanòr — donde este último publicó en primera versión el Esoterismo de Dante y el Rey del Mundo — e Ignis (1924-25) y contribuyó a la de Ur (1927-28); escribió numerosos artículos, y fue también jefe de redacción de rassegna massonica. Entre sus obras, Cagliostro, documents et études; Notes brèves sur le cosmopolite; Considérations sur le rituel de l’apprenti franc-maçon; Les mots sacrés et de passe des trois premiers grades et le plus grand mystère maçonnique; Aritmosofia; Les nombres sacrés dans la tradition pythagoricienne maçonnique, todos editados hoy por Archè, Milano, y una obra inédita en siete tomos: Dei Numeri Pitagorici.