Fernand Schwarz — Iniciação aos Livros dos Mortos Resumo a partir do índice sobre o qual aditaremos notas, comentários e excertos Na mentalidade do Egito faraônico, a morte não leva ao nada mas ao contrário permite a ascensão do homem à única vida verdadeira. O Egito nos legou as cartas mais antigas sobre o itinerário da alma no além. As quatro grandes fases do Livro dos Mortos retraçam as metamorfoses da alma no além, mas se encontram também, por analogia, no desdobramento dos ritos funerários, na estrutura dos túmulos e dos templos. Os livros dos mortos egípcios não eram somente textos funerários, eram também textos iniciáticos para os vivos.
Iniciação aos Livros dos Mortos — resumo Introdução A Ideia da Morte O Túmulo, Imagem do Mundo O Homem, responsável do entretimento cósmico Compreender o Egito à luz do pensamento simbólico Religião e Magia: a imaginação simbólica O papel da geografia sagrada A imaginação simbólica, instrumento da geografia sagrada A Casa da Vida, modelo do mundo A personalidade humana, imagem reduzida do universo O corpo Akh O nome ou Ren Ka O coração Sahu A sombra O Ba Thot, deus da geografia sagrada no Egito A Imagem do Mundo e o Itinerário da Alma no Além Os mitos cosmogônicos e a simbólica dos pontos cardeais O eixo polar ou estelar Os dois sentidos do eixo polar Do eixo polar ao eixo solar A simbólica dos pontos cardeais a partir do novo Império Uma reminiscência do eixo celeste — os agentes do renascimenta: o casal Sia-Hou ou Thot-Horus O Mito de Osíris, fundador da teologia da ressurreição O mito de Osíris A grande querela entre Horus e Seth Os mistérios de Osíris, deus da ressurreição O Percurso Terrestre do Morto: as etapas dos ritos funerários A mumificação O embalsamento Os ritos da abertura da boca O Túmulo ou Templo da Alma História do Túmulo no Egito Divisão do túmulo real no Novo Império Repartição tripartita do túmulo dos particulares no Novo Império Templos, casas, túmulos: imagens do mundo egípcio O hipogeu real, reprodução da região osiriana do templo A câmara da Água A câmara do mistério de Osíris As salas da Coroação e da festa Sed O itinerário da alma no túmulo depois da tumba de Toutankhamon A câmara Oeste: a sala da partida A câmara Sul: sala da personalidade A câmara Norte: a gestação no Além (crescimento e metamorfose) A câmara Leste: do novo nascimento ou da saída à luz do dia A metamorfoses da alma sob os efeitos da luz Fase 1: a descida no mundo subterrâneo Fase 2: a regeneração ou ressurreição no Além Fase 3: a transfiguração ou as metamorfoses da alma à luz do dia — da individualidade à multiplicidade Fase 4: juízo e glorificação da alma O juízo e a glorificação da alma A psicostasia ou o juízo do morto (cap. 125) Os perigos da segunda morte: a perda do conhecimento de si ou a verdadeira morte da alma O palácio de Maat, sede do tribunal de Osíris O tribunal dos mortos segundo o papiro de Ani Primeira parte: apresentação do defunto Segunda parte: confissão negativa diante de quarenta e dois deuses Terceira parte: primeiro interrogatório pelos quarenta dois deuses Quarta parte: segundo interrogatório do defunto, o renascimento definitivo A iniciação ou o emprego pelos vivos dos mistérios da ressurreição Morte e iniciação A prova da balança Abydos, capital dos Mistérios As relações entre as etapas da iniciação e as fases do Livro dos mortos As origens arcaicas dos mistérios da Ressurreição Os ritos secretos: os mistérios da pele-berço A simbólica da pele Os mistérios da pele e o sacrifício das vítimas quando dos funerais Conclusão Anexo: Evolução histórica dos textos funerários Das origens à época das Pirâmides (3200-2280) Os Textos das Pirâmides A primeira rede de crenças arcaicas A Douat A segunda rede de crenças arcaicas: a influência heliopolitana Osíris, novo rei do Ocidente O Médio Império (2060-1786) Os Textos dos Sarcófagos O papel da múmia enquanto garantia da salvação do morto Os candidatos à imortalidade O Livro dos Dois Caminhos A orientação do sarcófago O Novo Império e a Baixa Época (1552-332) Os outros textos ou a biblioteca do defunto Cronologia