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    - relatividade
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## WEI WU WEI (UW:24) – DIFERENÇA ENTRE 'VIVER' E 'MORRER'?

"Que diferença poderia haver entre 'viver' e 'morrer'?" "Bem", disse o coelho, "'viver' é estar vivo, por assim dizer, e 'morrer' é ... bem, estar morto!" "Não percebo a diferença", declarou a coruja; "Um fenômeno é uma imagem na psique, e imagens psíquicas são aparências, aparentemente atuais e factuais, percebidas em sonhos, alucinações ou no que é chamado de 'vida diária'". "Sim, claro, mas ele [o faisão] tinha uma cauda tão adorável!" suspirou o coelho; "Você não o admirou?" "E se admirei?" insistiu a coruja. "Todos 'vocês' são imagens psíquicas, a minha também e tudo isso é objetivado, tudo isso outro-que-eu". "Se você diz, mas acho que importa para você, no entanto!" insistiu o coelho. "Isso é apenas sentimento na relatividade", a coruja piou. "Pode importar se essas imagens parecem "viver" ou parecem "morrer"?" "Sentimentalmente, de fato, pode!" o coelho persistiu. "Isso faz parte do sonho da vida", afirmou a coruja. "Além disso, e este é o ponto, eu não posso morrer, mas só o-que-não-sou" "Podes viver, então, ou só o-que-não-és?" perguntou o coelho. "'Viver' é apenas imagens psíquicas estendidas 'espacialmente e no 'tempo'", explicou a coruja pacientemente; "Não posso 'viver' nem morrer"." "Então o que você pode fazer?" perguntou o coelho, corajosamente. "Nada", respondeu a coruja, "nem há nada a ser feito". EU SOU". "Parece chato para mim!" o coelho observou, desanimado. "Isso também é relativo, em contraste com o contrário", insistia a coruja; "absolutamente, opostos e contradições não têm significado e, portanto, não existem de fato". "Parece ainda mais chato!" o coelho se aventurou." A relatividade não pode julgar o Absoluto", explicou a coruja em breve, "pois o Absoluto é tudo o que a relatividade é quando deixa de ser relativa". "Então não é chato?" o coelho perguntou. “Não é nada; se fosse, não seria absoluto, mas relativo!” a coruja observou. "Mesmo que não seja monótono, parece um pouco solitário", pensou o coelho. "Solitário!" piou a coruja, batendo suas grandes asas, “Paaara-o-queee-paaara-ooonde-paaara-queeem; por que, estamos todos aqui: é o que todos nós somos!” "Então, onde fica?" perguntou o coelho. "É onde ESTÁS, tudo o que ÉS, e nada além do que ÉS", afirmou a coruja, fascinando o coelho com um olhar de seus olhos penetrantes. "Como podes 'viver' ou 'morrer' quando ÉS como EU?"