VI - C’est parce que le reflet de pure Conscience pénètre la buddhi qu’apparaît un semblant [de connaissance empirique].
Car la buddhi se révèle [simultanément] sous deux aspects : l’un, comme facteur d’individuation [aham-krti]; l’autre, comme organe interne [antah-karana].
Note du traducteur : Le vedânta reconnaît le rôle important que la mémoire joue dans la fausse identification ; Çamkara dit , en effet, que la fausse identification consiste « dans la présentation apparente, en forme de souvenirs, sur un autre fond objectif, de manières d'être antérieurement perçues »
C'est tout le problème de l'erreur : l’erreur ou la fausse identification se produit tant que nous ne savons pas, en chaque acte de perception distinguer le Réel de l'irréel, alors que le Réel, dans toute sa plénitude, s’offre lui-même sous tout aspect de la manifestation. nous sommes incapables de discerner « sac-cid-ânanda », et notre attention se porte exclusivement sur les noms et les formes [nama-rûpa]. Nous participons alors à l'erreur universelle ; par surcroît, nous projetons sur le voile de maya nos préférences individuelles ; cette construction mentale dépend, en grande partie, des souvenirs emmagasinés dans le citta.
*Extrait des pages 7-8 de la traduction de
de Comment Discriminer le Spectateur du Spectacle*
VI - É porque o reflexo de pura Consciência penetrou na buddhi que apareceu um semelhante [de consciência empírica].
Pois a buddhi se revela [simultaneamente] sob dois aspectos : um, como fator de individuação [aham-krti]; o outro, como órgão interno [antah-karana].
[tr.]: O vedânta reconhece o papel importante que a memória representa na falsa identificação; Çamkara disse , com efeito, que a falsa identificação consiste « na apresentação aparente, em forma de lembranças, sobre um outro fundo objetivo, de maneiras de ser anteriormente penetradas ».
É tudo o problema do erro: o erro ou a falsa identificação se produz enquanto não soubermos, em cada ato de percepção distinguir o Real do irreal, enquanto o Real, em toda sua plenitude, se oferece ele próprio sob todo aspecto da manifestação. Somos incapazes de discernir « sac-cid-ânanda », e nossa atenção se incide exclusivamente sobre os nomes e as formas [nama-rûpa]. Nós participamos então ao erro universal; por acréscimo, projetamos sobre o véu de maya nossas preferências individuais; esta construção mental depende, em grande parte, das lembranças guardadas na memória na citta [psiquismo].
Extrato das páginas 7-8 da tradução de
de Como Discriminar o Espectador do Espetáculo