Tag: Deus
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Ativarnashrami (ASE7:1247) – somos Deus…
Amante…˜ acolhedora…˜ indescritivelmente atraente…˜ nossa verdadeira natureza permanece incessantemente aberta dentro de nosso coração…˜ Ela é o que é chamado Deus…˜ tanto visível quanto invisível…˜ O falso ensinamento de que Deus é outro que nossa verdadeira natureza…˜ foi direcionado para prevenir o mal maior de que nós confundíssemos nossa verdadeira natureza com nosso Ego…˜ e…
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Izutsu (TIST:234-235) – Vice-regência de Deus
O Homem Perfeito é o “vice-regente” (khalifah) de Deus na Terra, ou no mundo do Ser. Anteriormente, foi feita referência a esse conceito de forma incidental. A presente seção será dedicada a uma discussão mais detalhada e concentrada desse problema. O Homem Perfeito tem o direito de ser o “vice-regente” de Deus por causa de…
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Izutsu (TIST) – Consciência do Absoluto como Deus Próprio
O primeiro é o estágio em que o homem se torna consciente do Absoluto como seu Deus. Se da Essência Divina fossem abstraídas todas as relações (ou seja, os Nomes e Atributos), ela não seria um Deus (ilah). Mas o que atualiza essas (possíveis) relações (que são reconhecíveis na Essência) somos nós mesmos. Nesse sentido,…
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Izutsu (TIST) – Mundo Manifestação
O conhecimento de que todo o mundo criado não é outra coisa senão uma auto-manifestação do Absoluto pertence ao segundo estágio, que é descrito por Ibn Arabi nos seguintes termos: Após o primeiro estágio, vem o segundo, no qual a experiência da ‘revelação’ o faz perceber que é o próprio Absoluto (e não o mundo)…
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Izutsu (TIST:110-111) – Alá e o Senhor
Um dos elementos fundamentais do pensamento de Ibn Arabi sobre Deus é a diferença teológico-ontológica entre Alá e o Senhor (rabb). No capítulo de Noé (Alcorão, LXXI), ao qual foi feita referência anteriormente, Noé, dirigindo-se a Deus, usa a expressão “meu senhor (rabb-i)”, mas não diz “meu Deus (ilah-i)”. Ibn Arabi encontra um significado especial…
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Izutsu (TIST:418-419) – Determinismo e Liberdade
No capítulo anterior, encontramos o conceito de Comando Celestial (t’ien ming). O conceito é filosoficamente de importância básica porque leva diretamente à ideia de determinismo que, no pensamento ocidental, é conhecido como o problema da “predestinação” e, na tradição intelectual do Islã, como o de qada e qadar. A parte mais interessante de todo o…
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Corbin (Ibn Arabi) – O “Deus Patético”
As premissas da teologia negativa estão tão longe de excluir por elas mesmas toda situação dialógica, que elas importam ao contrário para dela fundar a autenticidade. Assim se dá com a gnose do Islã, cujas premissas têm mais de um traço comum com aquelas da Gnose em geral, aquelas que são também as mais irritantes…
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Corbin (Ibn Arabi) – O Deus manifestado pela imaginação teofânica
O mundo ou o plano de ser intermediário correspondente propriamente à função mediadora da Imaginação, a «cosmografia» mítica o designa como o mundo luminoso das Ideias-Imagens, das Figuras de aparição (alam mithali nurani). Certamente, a preocupação primeira de Ibn Arabi visa as conexões das visões coma faculdade imaginativa de um lado, com a inspiração divina…
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Corbin (Ibn Arabi) – O «Deus criado nas crenças»
É uma dupla Epifania (tajalli) inicial que distende a tristeza do Ser Divino, o «Tesouro Oculto» aspirando sair de sua solidão de desconhecimento: uma no mundo do Mistério (alam al-ghayb), a outra, no mundo do fenômeno (alam al-shahadat). A primeira é a Epifania do Ser Divino a si mesmo e para si mesmo, nas essência…
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Corbin (FDFH) – Face de Deus e Face do homem
Face de Deus e Face do homem são os dois parceiros da Revelação. Como o Islã espiritual concebe sua relação? Que lição a filosofia profética do xiismo aporta à inteligência das Religiões do Livro? Tais são as questões que dominam este livro. segundo Henry Corbin, não se pode verdadeiramente compreender a intenção profunda do Islã…
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Ibn Arabi (TA) – Efeitos do Amor
IATA Senti em mim mesmo a extrema sutileza que se pode encontrar no amor. Experimentamos uma afeição intensa (‘ishq), uma paixão penetrante (hawâ), um desejo ardente (shawq), uma posse de amor (gharâm), um esgotamento total (nuhûl), um impedimento de dormir e de saborear a comida. Não se sabe em quem nem por quem isso acontece.…
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Ibn Arabi (TA) – Fundamentos do Amor
IATA Que se saiba — e que Deus te favoreça — o amor é uma estação divina (maqâm ilâhî). Deus Se qualificou ao Se nomear (no Alcorão) o Infinitamente Amável e Amoroso (wadūd) e, nos ditos proféticos, o Amante (muhibb). Na Torá, Deus fala a Moisés desta forma: «Ó filho de Adão! Pelo direito que te concedi, Eu te amo (muhibb), e pelo direito que tenho sobre…
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Price (CRPS) – Visão de Deus
in Cyprian RiceCRPS Na teologia cristã, a visão de Deus é uma recompensa, uma consumação, reservada para a próxima vida. Nesta vida, ‘nenhum homem jamais viu Deus’. Os Sūfis, ao contrário, rejeitam este fardāyi zāhid (o amanhã do devoto), para usar a expressão de Hāfiz. Eles estão focados no aqui e agora. A própria palavra mushāhada contém…
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Bistami (875) – Lembrança de Deus
MSRMI No início, eu estava equivocado em quatro aspectos. Preocupava-me em lembrar de Deus, em conhecê-Lo, em amá-Lo e em buscá-Lo. Quando cheguei ao fim, vi que Ele havia se lembrado de mim antes que eu O lembrasse, que Seu conhecimento sobre mim precedia meu conhecimento sobre Ele, que Seu amor por mim existia antes…
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Bistami (875) – A voz oculta de Deus
MSRMI Conta-se que, certa noite, Shaykh Bāyazīd saiu da cidade e encontrou tudo mergulhado em profundo silêncio, livre do clamor dos homens. A lua derramava sua luz sobre o mundo e, com seu brilho, fazia a noite tão resplandecente quanto o dia. Incontáveis estrelas cintilavam como joias no céu, cada uma cumprindo sua função designada.…
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Avicena (1037) – Beleza
in AvicenaMSRMI A Beleza de Deus é revelada por Seu Rosto e Sua Generosidade pelo que Ele concede. Sua Beleza ultrapassa todas as outras belezas, mas é o véu de Sua Beleza, e sua manifestação exterior está ligada à sua realidade mais íntima. Assim, a revelação de Sua glória está unida ao Seu ocultamento, como o…
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Algazel (1111) – Em e com Deus
in AlgazelMSRMI Ser um Sufi significa permanecer continuamente em Deus e viver em paz com os homens: quem permanece em Deus e age corretamente com os outros, tratando-os com bondade inabalável, é um Sufi. A atitude correta em relação aos semelhantes é não impor sobre eles fardos conforme o próprio desejo, mas sim carregar os próprios…
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Sanai (1150) – Entrada na Corte de Deus
in SanaiMSRMI Para onde quer que te inclines, que seja de acordo com o Espírito Divino dentro de ti; não te inclines contra Ele, mas eleva-te acima das armadilhas da terra, alcançando a morada do Altíssimo, contemplando os limites do mundo espiritual com o olhar do teu ser divino. Abandona as ilusões vãs para que possas…
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Sanai (1150) – Deus é o Autoexistente
in SanaiMSRMI Deus é o Autoexistente, consistindo apenas de Si mesmo: Seus atos e Sua Essência estão além de instrumentos e direções, pois Seu Ser está acima de “Ser” e “Ele”. Ele é o único Existente Real: todas as outras existências existem apenas na imaginação e estão sujeitas à Sua existência. Ele é o Criador de…
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Ibn Arabi (Futuhat) – Cosmos de acordo com os níveis divinos
in Ibn ArabiChittickSPK Deus enviou o cosmos de acordo com os níveis para que ele fosse plenamente habitado (ta‘mīr). Se não houvesse uma classificação em graus no cosmos, alguns dos níveis permaneceriam inoperantes (mu‘aṭṭal) e desabitados. Mas não há nada na existência que seja inoperante; pelo contrário, tudo é plenamente habitado. Cada nível deve ter habitantes cujas…