SPECULUM – REFLEXÕES

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Tag: gnosis / conhecimento / arif

  • Ativarnashrami (AENE:491) – Eu não sei

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    A noite do compreensor de sua verdadeira natureza real é o aparecimento nele deste indivíduo e seu destino…~ que ele não pediu…~ Esta noite é a noite do não conhecimento do que ocorreu…~ O compreensor de sua verdadeira natureza real pergunta-se…~ “Como fiz eu para que agora se sinta que eu sou?…~ como fiz eu…

  • Izutsu (TIST) – O Absoluto aparece segundo a capacidade natural de cada um

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    O Absoluto possui um aspecto no qual aparece em cada criatura. Assim, é o Exterior que se manifesta em tudo o que é inteligível, sendo, ao mesmo tempo, um Interior que se oculta de toda inteligência, exceto na mente daqueles que sustentam que o mundo é sua Forma e sua Natureza Essencial (uma manifestação concreta)…

  • Izutsu (TIST) – tanzih combinado com tashbih

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    Em terminologia menos mitológica, isso pareceria implicar que o tanzih de Noé é aquele exercido pela Razão de um homem comum vivendo com todas as suas limitações corporais, enquanto o de Enoque é um tanzih exercido pelo puro Intelecto ou Consciência mística existindo à parte das condições corporais. O Intelecto, estando completamente liberto da escravidão…

  • Izutsu (TIST) – Consciência do Absoluto como Deus Próprio

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    O primeiro é o estágio em que o homem se torna consciente do Absoluto como seu Deus. Se da Essência Divina fossem abstraídas todas as relações (ou seja, os Nomes e Atributos), ela não seria um Deus (ilah). Mas o que atualiza essas (possíveis) relações (que são reconhecíveis na Essência) somos nós mesmos. Nesse sentido,…

  • Sohravardi (CETC) – Êxtase

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    Hûrqalyâ: “Mundus imaginalis” ou o mundo das Formas imaginais e da percepção imaginativa. Livre des Elucidations, p. 108, § 83. « Certa noite em que havia sol, Hermes estava em oração no templo da Luz. Quando irrompeu a ‘coluna da aurora’, eis que viu uma Terra se engolindo com cidades sobre as quais havia caído…

  • Sohravardi (CETC) – Conhecimento de si mesmo

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    Hûrqalyâ: “Mundus imaginalis” ou o mundo das Formas imaginais e da percepção imaginativa. Livro dos Colóquios, pp. 483-484, § 208. Quanto ao que eu professo pessoalmente sobre este problema (do conhecimento), será encontrado mencionado em meu livro da ‘Teosofia oriental’, mas não posso insistir aqui de forma explícita, pois meu propósito neste livro foi conduzir…

  • Sohravardi (CETC) – Conhecimento que tens de ti mesmo

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    Hûrqalyâ: “Mundus imaginalis” ou o mundo das Formas imaginais e da percepção imaginativa. Livro das Elucidações, p. 70, § 55 : “Relato e sonho: Durante certo tempo, estive tomado por uma obsessão intensa, dedicando-me incessantemente à meditação e aos exercícios espirituais, enquanto o problema do conhecimento me assaltava com dificuldades insolúveis. O que estava mencionado…

  • Shayegan (DSHC) – conhecimento (ilm)

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    Para os pensadores islâmicos, o pensamento tem três fontes de validade correspondentes a seus respectivos níveis. A tradição (naql), da qual a teologia, em particular, obtém sua inspiração. O intelecto (‘aql), do qual a dialética filosófica, a de kalâm e falsafa, obtém sua inspiração. Finalmente, o que é conhecido como revelação (kashf) ou visão intuitiva,…

  • Corbin (HL:31-36) – Récit de l’exil occidental

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    Essa relação, que só pode ser expressa como um paradoxo, é aquela à qual a mesma experiência fundamental nunca deixa de aspirar, apesar da diversidade de suas formas. Desta vez, é um opúsculo inteiro de Sohravardi que define o cenário para a busca e a realização dessa experiência: uma narrativa visionária, uma autobiografia espiritual, intitulada…

  • Shayegan (DSHC) – o que intelige e a forma inteligida

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    Mollâ Sadrâ afirma: “Está estabelecido, portanto, que o homem tem : 1) uma existência na natureza material (physis), e sob esse aspecto ele não é um objeto de intelecção nem mesmo um objeto de percepção sensível; 2) uma existência no sensus communis (hiss moshtarik, em grego koinêstherion) e na imaginação, e sob esse aspecto ele…

  • Attar (1229) – Gnose mística

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    MSRMI Esforça-te para adquirir a gnose mística, para que possas conhecer a Deus. Aquele que verdadeiramente conhece Deus pela contemplação percebe que a Vida Eterna significa o afastamento do eu pessoal. Sem esse conhecimento, o homem não possui existência real; não é digno de aproximar-se de Deus, nem alcançará o objetivo de seus anseios. Se…

  • Attar (1229) – Vale da Gnosis

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    MSRMI O Vale da Gnosis não tem início nem fim. Nenhum outro caminho é como o caminho oculto que há nele, nem há qualquer caminho lá que se assemelhe a outro, pois o viajante no corpo é diferente do viajante no espírito. A alma e o corpo estão sempre em um estado de deficiência ou…

  • Dhul-Nun (859) – O Gnóstico

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    MSRMI O gnóstico torna-se mais humilde a cada hora, pois a cada hora ele se aproxima de Deus. Os gnósticos veem sem conhecimento, sem visão, sem informações recebidas e sem observação, sem descrição, sem ocultação e sem véu. Eles não são a si mesmos, mas, na medida em que existem, existem em Deus. Seus movimentos…

  • Dhul-Nun (859) – Conhecimento

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    MSRMI Em minha primeira jornada, encontrei um tipo de conhecimento aceitável tanto pelos eleitos quanto pelos comuns. Na segunda, um conhecimento aceitável apenas pelos eleitos, mas não pelos comuns. Na terceira, um conhecimento que não era aceito nem pelos eleitos nem pelos comuns, e assim permaneci um excluído e só. O primeiro tipo de conhecimento…

  • Avicena (1037) – O Gnóstico

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    MSRMI Toda coisa criada, por sua natureza, anseia pela perfeição que significa seu bem-estar, e a perfeição do ser criado é alcançada pela graça dAquele que é essencialmente perfeito. O objeto mais perfeito de amor é a Primeira Causa de todas as coisas, pois Sua Glória é revelada, exceto àqueles que não são capazes de…

  • Algazel (1111) – Conhecimento

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    MSRMI Ninguém que não conhece Deus neste mundo O verá no próximo, e quem não encontra a alegria da gnose aqui não encontrará a alegria da visão lá, pois ninguém pode recorrer a Deus na próxima vida sem ter buscado Sua amizade nesta, e ninguém pode colher sem ter semeado. O homem é elevado apenas…

  • Dhul-Nun – Três tipos de conhecimento de Deus

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    VMAnthologie Perguntaram a Dhû’l-Nûn al-Misrî: “Quem é o Conhecedor — ’ârif?” Ele respondeu: “Um homem dentre eles, diferente deles.” Ele dizia: “Existem três tipos de conhecimento de Deus. Primeiro, o conhecimento de que Deus é Um, que todos os crentes possuem; em segundo lugar, o conhecimento derivado da prova e da demonstração, que pertence aos…

  • Dhul-Nun – Gnose

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    VMAnthologie Dhul-Nun, o egípcio, disse: “A gnose é, na verdade, a comunicação providencial de Deus da luz espiritual ao mais profundo do nosso coração”, ou seja, antes que Deus, em Sua providência, ilumine o coração do homem e o preserve da contaminação, de modo que todas as coisas criadas não valham aos seus olhos mais…

  • Conhecimento (Le Saux)

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    Saux1991 A brahma-vidya, o “conhecimento de Deus” no contexto védico, não se obtém por um preço baixo. É preciso dar tudo o que se tem. É preciso ir além de tudo o que se é, ou melhor, de tudo o que se tem consciência de ser. Caso contrário, permaneceremos sempre um brahma-vadin, um “discursador” ou…

  • Via devocional e via gnóstica (Abellio)

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    (Abellio, Serant1955) Vamos precisar nosso pensamento com uma analogia. Em suas manifestações, a febre, por exemplo, é repetitiva. Aparentemente, ela também não muda a natureza do corpo que afeta. Ela cessa e o corpo volta a ser o que era, aparentemente. Na realidade, os elementos de irreversibilidade que a febre contém, como toda manifestação, permanecem…