Tag: identidade
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Nisargadatta (NMIam) – O senso de identidade permeia o universal
P: As próprias palavras “eu” e “universal” são contraditórias. Uma exclui a outra. — M: Não excluem. O senso de identidade permeia o universal. Pesquise e você descobrirá a Pessoa Universal, que é você mesmo e infinitamente mais. De qualquer forma, comece percebendo que o mundo está em você, e não você no mundo. EU…
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Wei Wu Wei (TM:25) – Identificação
in Wei Wu WeiNa linguagem dualista, “eu” representa apenas o “ego” em latim, que é um conceito sem qualquer existência factual, ou seja, um complexo que deve ser resolvido porque sua presença psicológica constitui um cativeiro. Mas, usado como um termo metafísico, implica Isto-que-somos em oposição a Isso-que-pensamos-que-somos, mas não somos. Aquilo que é sensorialmente perceptível é, comprovadamente,…
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Antonio Machado: identidade e o outro
Do um ao outro é o grande tema da metafísica. Todo o trabalho da razão humana tende à eliminação do segundo termo. O outro não existe: tal é a fé racional, a crença incurável da razão humana. Identidade = realidade, como se, afinal, tudo houvesse que ser, absoluta e necessariamente, um e o mesmo. Mas…
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Tratado da Unidade 33
“O fiel é o espelho do fiel”; este último, portanto, identifica-se com Ele por meio de Seu próprio olhar, pois o olho do fiel é, na realidade, o olho de Allah, seu olhar é o olhar de Allah, de uma forma que transcende toda modalidade. Certamente, não é Ele em teus olhos, ou de acordo…
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Isabelle Ratié (IRSA:2) – reconhecimento
Talvez nada seja mais familiar ou mais misterioso do que o fenômeno do reconhecimento de si. Ele é familiar porque o vivenciamos diariamente: reconhecemos nosso rosto em uma fotografia de família amarelada, assim como o reconhecemos nos espelhos que refletem sua imagem de volta para nós; reconhecemos nossa atitude ou nossas palavras nas memórias compartilhadas…
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Ratié (IRSA:Intro:II.1) – Xivaísmo não dualista e a questão da identidade
De acordo com Utpaladeva e Abhinavagupta, o próprio fato do reconhecimento de si, como normalmente o experimentamos, implica um paradoxo repleto de consequências epistemológicas e soteriológicas. Sei que sou eu mesmo — caso contrário, não ME reconheceria; mas não sei quem sou — caso contrário, não precisaria ME reconhecer. Estou ciente de minha identidade, e…