Tag: logos
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Allard l’Olivier (AOIC) – Ato-Potência e Purusha-Prakriti
Ato puro é o Ser como pura Existência. O Ser da lógica, o ser que é dito de tudo, não é essa Existência absoluta, e a passagem daquele para este não é garantida pelo que é chamado de argumento ontológico. Não é porque penso que o Ser lógico é infinito1 que ele existe como tal…
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Padoux (APEP:29-30) – quadripartição do brahman
A quadripartição de Brahman, a Palavra ou o Universo, no entanto, é ainda mais antiga que a Upanishad. Seu mais célebre representante é o hino a Purusha no Rigveda (X. 90), segundo o qual o Gigante primordial se dividiu em quatro: “Todos os seres são um quarto dele; os imortais no céu, os outros três…
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Schuon: Le Logos
Original Le Logos n’est pas en soi une « Parole » ou un « Fils » ou un « Livre » ou un « Bouddha », mais il apparaît respectivement comme tel suivant son mode de manifestation terrestre. En un certain sens la « Trinité», c’est définir Dieu en fonction de Jésus; avant Jésus, point…
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Verbo
É preciso examinar o difícil termo grego logos, e conjecturas sobre um possível desvio na justa interpretação do Evangelho de João, ao se fazer a tradução latina de Logos como Verbum, que veio em seguida a ser traduzido nas línguas ocidentais por Palavra. Em nosso entendimento literal atual, supomos uma referência ao falar de Deus,…
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Padoux (APEP:19-20) – Fala [vak, akshara]
[…] Assim, em textos que se originaram em ambientes muito diferentes e foram escritos em um período de dois mil anos, os termos que se aplicam à fala — vâk ou akshara, por exemplo — têm valores muito semelhantes. Onde se acredita: no poder e na eficácia, não apenas mágicos, mas também cósmicos e cosmogônicos,…
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Coomaraswamy (Pneuma) – Marionetes
Toda essa psicologia profunda é derivada diretamente de Platão, principalmente das Leis 644E, 645A. A doutrina de Platão sobre a alma irracional e mortal (com suas partes melhores e piores) e sua distinção da Alma racional e imortal é, obviamente, idêntica à distinção indiana de nosso si-mesmo [self] passível e “seu Si-mesmo [Self] imortal e…
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Coomaraswamy (Linguagem) – ser
A flor e o fruto da linguagem são o significado (, I.19). A flor e o fruto da linguagem são a verdade ( II.3.6). O lacônico diz que não existe e nunca existirá uma arte real de falar que não proponha a verdade (Platão, Fedro 260E)1. Bertrand Russell diz que, em uma frase como “Sócrates…
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Coomaraswamy (Silêncio) – Nascimento Palavra
El , citado arriba, prosigue explicando, con referencia a la intención de «dar nacimiento por medio de la Palabra» (vaca prajanaya), que Prajapati «liberó la Palabra (vacam vyasrjata, en otras palabras, efectuó la separación del Cielo y la Tierra), y Ella descendió como Rathantara (vag rathantaram avapadyata, donde avapad es literalmente “bajar”)…y de aquí nació…
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Helali (LWDU) – Logos
No início de seu livro Sobre os Atributos dos Amantes, Helali justifica sua própria atividade literária. Por que, afinal de contas, alguém deveria dizer alguma coisa? Sua resposta nos leva ao reino da metafísica. No Islã, a Revelação assume a forma do Alcorão, que é a Palavra ou Logos (kalam). (No cristianismo, assume a forma…
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Coomaraswamy (Silêncio) – Doutrina do Silêncio
En III.6, donde hay un diálogo sobre el Brahman, finalmente se alcanza la posición donde al preguntador se le dice que el Brahman es «una divinidad sobre la cual no pueden hacerse más preguntas», y a esto el preguntador «guarda silencio» (upararama). Esto está, por supuesto, en perfecto acuerdo con el empleo de la via…
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Peter Erb (JBCC) – Princípios e Septenário
in Jacob BoehmeFogo e luz são dois dos princípios (principia) discutidos por Boehme. Refletem-se em um terceiro. Há um fogo de natureza eterna, uma luz de poder divino e o ser do mundo observável, de natureza eterna e temporal. Para a completa manifestação do Nada, era necessário que fossem formadas criaturas que, a partir de sua própria…
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Hartmann (FHJB) – Deus
in Jacob BoehmeAssim, começando no ano de 1612 e até seu fim, no ano de 1624, Boehme escreveu muitos livros sobre as coisas que viu à luz de seu próprio espírito divino, compreendendo trinta livros cheios dos mais profundos mistérios a respeito de Deus e dos anjos, de Cristo e do homem, do céu e do inferno…
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Gorceix (BGJG) – Deus de essência e Deus de vontade
Essa oposição entre um Deus de essência e repouso e um Deus de vontade e ação certamente pesou muito no misticismo alemão do século XVII. A concepção de Boehme empresta sua força e beleza a certos versos do Monodisticha de Czepko, do Peregrino Querubínico, e do Kühlpsalter de Quirinus Kuhlmann. Mas esses são apenas flashes…
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Klimov (JBC) – Verbo eternamente falando
in Jacob BoehmeO que o Verbo eternamente falando expressa, torna-se, se é que podemos usar essa palavra1, o mundo espiritual. Este último está inteiramente contido na Palavra, mas, assim que é expresso, desliza para o plano do Ser. E essa passagem de um plano, ou de um estado, para outro é a Magia divina2. “E é precisamente…
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Klimov (JBC) – Verbo eternamente falante
in Jacob Boehme… [A] reflexão sobre o Grande Mistério nos levou a identificar uma fase… uma fase essencial, quase poderíamos ser tentados a dizer, da vida divina: Deus, tendo intuído a si mesmo, define a si mesmo. E Deus definindo a si mesmo é precisamente o que Boehme chama de “Verbo eternamente falante”. O Verbo é o…