Tag: logos

  • Duval (HZEN:45-46) – caráter próprio do ser humano: ouvir – dizer

    Tanto em sua definição comum quanto em sua definição filosófica, a realidade humana, ou seja, “aquilo que fundamentalmente torna o homem humano”, é determinada como “zoon logon echon”: o ser vivo cujo modo de ser deve ser essencialmente concedido à capacidade de dizer. O “legein” é o fio condutor que nos permite tornar nossos os…

  • Padoux (APEP:24-26) – akshara (OM)

    Outro termo que, no Veda, indica tanto um aspecto da Palavra quanto o absoluto, ou a palavra sagrada como a base imperecível do discurso ou da criação, um termo que mais tarde veio (embora mantendo seu valor gramatical de ‘sílaba’) a designar o primeiro princípio imperecível, mas mais especialmente, com frequência, como simbolizado pelo mantra…

  • Ghyka: Sortilèges du Verbe – INTRODUCTION

    In principio erat Verbum. Tout le monde, pour parler ou écrire, se sert de mots, c’est-à-dire de signes ou de symboles phonétiques ou graphiques; certaines personnes en plus aiment les mots pour eux-mêmes, comme ils aimeraient les chats ou les poteries chinoises. J’avoue tout de suite que j’appartiens précisément à cette catégorie d’amants du verbe…

  • Alain Daniélou (JMAI) – La théorie métaphysique du verbe et son application dans le langage et la musique

    La théorie de la création par le Verbe se retrouve dans toutes les traditions, mais elle occupe dans la tradition hindoue une place particulièrement importante, et son exposé fait l’objet d’une littérature philosophique considérable. C’est la théorie du Verbe et de sa manifestation le Véda qui forme l’édifice central de la pensée et de la…

  • vak

    palavra No Shivaismo de Caxemira, a antiga ideia da quadripartição da palavra parece ter desenvolvido sobretudo, em seguida, no meio têntrico. O gramático filósofo Bhartrhari (século V) só a divide em três: a “vidente” (pasyanti), a “média” (madhyama) e a “quebrada” (vaikhari). Os Trantas shivaitas, saktas ou vishnuitas retornam à divisão em quatro adicionando a…

  • Verbo

    Não é sem razão que se podem lembrar, a propósito do simbolismo, as primeiras palavras do Evangelho de São João: “No princípio era o Verbo.” O Verbo, o Logos, é, ao mesmo tempo, Pensamento e Palavra: em si, Ele é o Intelecto divino, o “lugar dos possíveis”. Em relação a nós, Ele se manifesta e…

  • Padoux (APVAC:86-87) – Verbo, fulgurância vibratória

    A atividade da consciência divina que traz o universo à existência e que, no nível mais elevado, é, como vimos, pura luz, prakāśa, é frequentemente descrita, especialmente no Trika, como um lampejo, um brilho, uma vibração luminosa. Isso é transmitido por termos como sphurattā, ullāsa, e outras. Essa refulgência vibratória, tanto quanto a da consciência,…

  • haqiqat (Burckhardt)

    HAQIQAT AL-HAQAIQ = REALIDADE DE REALIDADES A “Realidade das realidades” ou “Verdade das verdades” corresponde ao Verbo (Logos), enquanto “lugar” de todas as possibilidades de manifestação. Ela é a mediadora eterna, a “Realidade Muhammadiana” (al-haqiqat al-muhammadiyah), o “istmo” (barzakh) entre o Ser puro e a existência relativa, assim como entre a não-manifestação e a manifestação.…

  • Ato-Potência

    Ato puro é o Ser como pura Existência. O Ser da lógica, o ser que é dito de tudo, não é essa Existência absoluta, e a passagem daquele para este não é garantida pelo que é chamado de argumento ontológico. Não é porque penso que o Ser lógico é infinito1 que ele existe como tal…

  • Verbo

    É preciso examinar o difícil termo grego logos, e conjecturas sobre um possível desvio na justa interpretação do Evangelho de João, ao se fazer a tradução latina de Logos como Verbum, que veio em seguida a ser traduzido nas línguas ocidentais por Palavra. Em nosso entendimento literal atual, supomos uma referência ao falar de Deus,…

  • Peter Erb (JBCC) – Princípios e Septenário

    Fogo e luz são dois dos princípios (principia) discutidos por Boehme. Refletem-se em um terceiro. Há um fogo de natureza eterna, uma luz de poder divino e o ser do mundo observável, de natureza eterna e temporal. Para a completa manifestação do Nada, era necessário que fossem formadas criaturas que, a partir de sua própria…

  • Hartmann (FHJB) – Deus

    Assim, começando no ano de 1612 e até seu fim, no ano de 1624, Boehme escreveu muitos livros sobre as coisas que viu à luz de seu próprio espírito divino, compreendendo trinta livros cheios dos mais profundos mistérios a respeito de Deus e dos anjos, de Cristo e do homem, do céu e do inferno…

  • Gorceix (BGJG) – Deus de essência e Deus de vontade

    Essa oposição entre um Deus de essência e repouso e um Deus de vontade e ação certamente pesou muito no misticismo alemão do século XVII. A concepção de Boehme empresta sua força e beleza a certos versos do Monodisticha de Czepko, do Peregrino Querubínico, e do Kühlpsalter de Quirinus Kuhlmann. Mas esses são apenas flashes…

  • Klimov (JBC) – Verbo eternamente falando

    O que o Verbo eternamente falando expressa, torna-se, se é que podemos usar essa palavra1, o mundo espiritual. Este último está inteiramente contido na Palavra, mas, assim que é expresso, desliza para o plano do Ser. E essa passagem de um plano, ou de um estado, para outro é a Magia divina2. “E é precisamente…

  • Klimov (JBC) – Verbo eternamente falante

    … (A) reflexão sobre o Grande Mistério nos levou a identificar uma fase… uma fase essencial, quase poderíamos ser tentados a dizer, da vida divina: Deus, tendo intuído a si mesmo, define a si mesmo. E Deus definindo a si mesmo é precisamente o que Boehme chama de “Verbo eternamente falante”. O Verbo é o…