SPECULUM – REFLEXÕES

Tag: luz

  • Jambet (LSO:Intro:11-13) – essência e existência

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    Precisamos retornar ao que constitui a intuição fundamental de Sohravardi. Ela despoja as coisas existentes de todas as suas características inessenciais (quantidade, qualidade, relações, lugar, pertencimento a uma espécie específica) e nos permite perceber nelas o que as torna o que são, a origem interna de seu ato de presença no mundo. O conhecimento da…

  • Schuon Pensamento Luz

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    Frithjof Schuon — O Pensamento: Luz e Perversão Texto recolhido na Internet, sem referência à fonte nem ao tradutor para português Seria preciso poder restituir à palavra “filosofia” seu significado original: a filosofia — o “amor à sabedoria” — é a ciência de todos os princípios fundamentais; esta ciência opera com a intuição, que “percebe”,…

  • Abellio (FE) – conhecimento – luz

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    « TOUT ce qui est glorieux sera recouvert d’un voile » (Isaïe, IV, 5). « Il n’est rien de caché qui ne doive être découvert, rien de secret qui ne doive être connu » (Luc, XII, 2). Dans ces deux paroles, s’inscrit le destin de toute connaissance : c’est le destin de l’ombre d’appeler la…

  • Schimmel (SMDI) – Suhrawardī

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    Suhrawardī é o shaykh al-ishrāq, o mestre da filosofia da iluminação. “O que é concebido metafisicamente como existência (wujūd) coincide com o que é apreendido em termos da experiência raiz como Luz (nūr). Nesse contexto, a existência é luz.” Os ensinamentos relativos à filosofia da luz foram estabelecidos por Suhrawardī em quase cinquenta livros árabes…

  • Jambet (SadraAE:63-64) – Ser é o nome do Real

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    Para examinar sistematicamente a doutrina sadriana do ser não é uma má ideia reconhecer suas teses fundamentais. Um texto é singularmente favorável a essa abordagem: o capítulo inaugural de Témoins de la Seigneurie divine, que constitui uma espécie de epítome da ontologia sadra. Esse texto é dividido em nove “iluminações”, e aqui está a primeira:…

  • Cumont – Lux Perpetua (Introduction)

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    INTRODUCTION Sans doute, tant qu’il y aura des hommes et que la médecine ne pourra leur assurer le perpétuel renouvellement d’une vigueur juvénile, se préoccuperont-ils du grand mystère de l’au-delà. Mais jamais peut-être l’idée de la mort ne fut aussi présente à l’humanité que durant les années que nous avons vécues. Elle fut la compagne…

  • Coomaraswamy (Vedas) – Brihadaranyaka

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    En el comienzo (agre) nada de todo esto estaba aquí. Este-todo (idam) estaba velado por la Muerte (mrtyu), por la Privación (asanaya): pues la Privación es la Muerte. Eso (tad) asumió (akuruta) el Intelecto (manas), «Sea yo Sí-mismado» (atmanvi syam). Él (sah), el Sí mismo, la Luz manifestada (arcan acarat). De Él, mientras brillaba, nacieron…

  • Coomaraswamy (Bhakti) – Supremo

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    O que está além, dentro, é uma “Escuridão Divina” que cega todas as faculdades humanas por seu excesso de luz e que “esconde todo o conhecimento” (Dionísio, Epist. ad Caium monachum; cf. o védico guha nihitam, etc.), a “Escuridão onde Deus estava” de Êxodo 20:21, “A cidade (que) não precisava do Sol nem da Lua…

  • Schuon (EPV) – Véu Luz

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    Existe apenas a Luz; os véus provêm necessariamente da própria Luz, são nela prefigurados. Não vêm da luminosidade, mas da resplandecência; não da claridade, mas da expansão. A Luz brilha por ela própria, em seguida resplandece para se comunicar e, resplandecendo, produz o Véu e os véus; resplandecendo e espalhando-se, gera o afastamento, os véus,…

  • Corbin (AE15) – Arcanjo Empurpurado (Sohravardi)

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    L’ARCHANGE EMPOURPRÉ: QUINZE TRAITÉS ET RÉCITS MYSTIQUES (…) Uma primeira parte reúne alguns dos textos em que o filósofo e teosofista ishraqi expõe sua doutrina. A segunda parte mostra a doutrina em ação, tornando-se o evento vivenciado pela alma. O elo entre as duas partes, um elo que as torna inseparáveis uma da outra, consiste…

  • Sohrawardi – Livro dos Templos da Luz (Corbin, AE15)

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    Sohravardi — Arcanjo Empurpurado — Henry Corbin, tradutor das versões árabe e persa O que eles (os intérpretes iranianos desta obra) representavam, por exemplo, sob o título dado por Sohravardi ao seu opúsculo? Esse título certamente traz à mente os sabeus de Harran e seus templos descritos no Ghâyat al-hakîm do pseudo-Majrîtî. A religião de…

  • Sohrawardi – Livro do Raio de Luz (Corbin, AE15)

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    Sohravardi — Arcanjo Empurpurado — Livro do Raio de Luz (Henry Corbin: Extratos traduzidos do persa) O “Livro do Raio de Luz” (Partaw-Nâmeh): por seu título, esse tratado escrito em persa revela imediatamente sua afinidade com o “Livro dos Templos de Luz” traduzido acima e com o grande “Livro da Teosofia Oriental“. A ênfase é…

  • Coomaraswamy (Civilização) – Beleza

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    En el primer capítulo de San Juan se asume una coincidencia del sonido y de la luz ( verba, lux ). Por otra parte, en las palabras del Génesis, «Que sea la Luz; y fue la Luz», no hay implícita ninguna sucesión de aconteceres temporales. «¿De dónde, dice Basilides, vino la Luz?… Vino de la…

  • Hulin (DSDT:125-130) – a significação de “fora de”

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    “Ouça, príncipe: o que se manifesta no nível dos fenômenos como pura exterioridade na verdade forma o ponto de partida de todos os mundos, a tela na qual os universos são pintados. No entanto, o significado “fora de” em si precisa ser definido a partir de um termo fixo de referência (apādāna). Somente o corpo…

  • Silburn (Hermes1:141) – Realidade

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    Tr. Antonio Carneiro Para o Xivaísmo da Caxemira, a Realidade é a Essência ou Luz (prakāśa), a Consciência absoluta e inefável, resplandecente de seu próprio brilho. Enquanto beatitude (ananda), tomada de consciência e pura liberdade, constitui a fonte de todo dinamismo e de toda eficiência, a manifestação do universo à qual preside a energia (śakti)…

  • Dubois (DDAG) – a aventura do Absoluto

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    Todas as coisas, reais ou imaginárias, formam um único e mesmo ser, chamado Si, Senhor ou “Luz” (prakāśa). Por si só, essa afirmação não é original. Muitas tradições, tanto no Ocidente quanto no Oriente, afirmam essa unidade do ser. Mas, embora geralmente se conclua que as aparências de nossas vidas são meras ilusões, esse não…

  • Padoux (APPA:nota) – jada – sem brilho por si mesmo

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    Tr. Antonio Carneiro jada. A inércia (jadatā) caracteriza o que, à diferença da consciência, não brilha por si mesmo, não tem atividade própria, nem consciência. A inércia, contudo, não tem existência senão graças à Consciência: é o que diz, por exemplo, o P.T.v.: « O mundo, que compreende o consciente e a inércia, subsiste porque…

  • Skora (KMSAG:5-8) – Tantrāloka

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    A Realidade-Texto-Luz (TĀ) é a exposição enciclopédica e detalhada de AG (Abhinavagupta) de todos os discursos metafísicos tântricos Śaiva e das práticas iogues e rituais existentes em sua época; ao mesmo tempo, é uma tentativa de se apropriar do culto Krama Kālī e de todas as outras tradições heterodoxas. Para fazer isso, ele reinterpreta e…

  • Poimandres 4-6

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    4 A essas palavras, ele mudou de aspecto e, subitamente, tudo se abriu diante de mim num momento, e vi uma visão sem limites, tudo tornou-se luz, serena e alegre, e a tendo visto, dela encantei-ME1 . E pouco depois, surgiu por sua vez2 , uma obscuridade dirigindo-se para baixo, assustadora e sombria, que se…

  • Algazel (ATL) – Olhos – Luz

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    Has comprendido entonces, después de todo esto, que hay dos tipos de ojos: un ojo externo y un ojo interno. El ojo externo pertenece al mundo sensible y visible, el ojo interno pertenece a otro mundo, el del Reino celeste (Malakût). A cada ojo corresponde respectivamente un sol y una luna mediante las cuales se…