Tag: Medievo

  • Romance da Rosa

    Roman de la Rose (Romance da Rosa) Com mais de 23.000 versos de extensão, esse poema é considerado o maior dos romances franceses. É obra de dois poetas, Guilherme de Lorris (c. 1240) e, na maior parte, Jean de Meun (c. 1275). Rico em alegoria, reúne as principais características da Renascença dos séculos XII e…

  • literatura medieval

    Predominantemente destinada à recitação pública coletiva, muito mais do que à leitura privada individual, a literatura medieval vernácula floresceu, graças ao mecenato aristocrático, em cortes seculares. Dada a natureza aleatória da preservação de manuscritos laicos, é surpreedentemente elevado o volume de obras que sobreviveram, embora isso represente, sem dúvida alguma, apenas uma pequena proporção do…

  • Canção dos Nibelungos

    Uma das maiores obras da literatura medieval alemã, o Nibelungenlied (ou Canção dos Nibelungos) exerceu poderosa influência sobre a subsequente vida cultural alemã em poesia, prosa e também na música. Em sua versão literária sobrevivente, narra no refinado alto-alemão do começo do século XIII, lendas populares da época das migrações germânicas, muito difundidas e comuns…

  • Actus Primus [AKCBeleza]

    Tal como dice el Maestro Eckhart (ed. Evans, I.380), en este sentido «las criaturas nunca descansan hasta que han entrado en la naturaleza humana; en ella alcanzan su forma original, a saber, Dios». Puesto que el intelecto es conformable a todo lo que es cognoscible, «eleva todas las cosas a Dios», de modo que «sólo…

  • Burckhardt (CMST) – Reflexões sobre a Divina Comédia de Dante

    Quien considere a la Divina Comedia de Dante como una pura fantasía poética, en realidad no la comprende del todo, y quien la vea como una construcción conceptual envuelta en ropaje poético no le hace justicia. Dante no es un gran poeta, «a pesar de su filosofía»; es un gran poeta en virtud de su…

  • Graal

    Se quisermos aprofundar o que há de essencial no conjunto das lendas cavaleirescas e dos escritos épicos, aos quais — juntamente com muitas outras lendas análogas que com eles, de certa maneira, se relacionam — o ciclo do Graal pertence, devemos superar uma série de preconceitos, entre os primeiros dos quais se encontra aquele a…

  • Boosco: Dedicatória e Prólogo

    Edição do texto de 1515 por Augusto Magne, com introdução, anotações e glossário. DEDICATÓRIA 1. (1, v) A muito esclarecida e devotíssima rainha dona Lianor, mulher do poderoso e mui magnífico rei dom João segundo de Portugal, como aquela que sempre foi inclinada a toda virtude e bem-fazer, zelosa grandemente de sua salvação e de…

  • Boosco: I – Do homem mezquinho, desterrado e lançado do paraíso terreal

    Edição do texto de 1515 por Augusto Magne, com introdução, anotações e glossário. 4. Do homem mesquinho, desterrado e lançado do paraíso terreal e da bem-aventurança do paraíso espiritual, que é a casa da boa consciência, et cetera. Eu, sendo pecador e mui mesquinho, desterrado do paraíso terreal das mui doces deleitações, polo pecado dos…

  • Boosco: II – O campo fremoso e o boosco escuro

    Edição do texto de 1515 por Augusto Magne, com introdução, anotações e glossário. 8. Seendo eu, mesquinho pecador, em tal estado, ia muito amiúde andar e espaçar per uu campo mui fremoso, comprido de muitas ervas e froles de bõ odor. Mais nunca se de sobre mi partiam aquelas treevas mui escuras, que me cercavom…

  • Boosco: III – O glorioso guiador

    Edição do texto de 1515 por Augusto Magne, com introdução, anotações e glossário. 14. Tanto que esto houve dito, tomei já quanto esforço em meu coração e comecei a dizer ao esprandecente mancebo: — Senhor, rogo-te, por Deus, que me digas quem és, que tam grande cuidado hás do meu bem. E ele me respondeu,…

  • Boosco Deleitoso II

    SEGUNDA PARTE — CONTRASTE ENTRE A VIDA DO MORADOR DA CIDADE, OCUPADO EM NEGÓCIOS, E A DO SOLITÁRIO ASSOSSEGADO Capítulo XVI — Palavras de Dom Francisco solitário Capítulo XVII — Levanta-se o morador da cidade Capítulo XVIII — Levanta-se o solitário assossegado Capítulo XIX — Pela manhã Capítulo XX — Intervém a Misericórdia. Na hora do…

  • Boosco Deleitoso III

    TERCEIRA PARTE — DEFESA DA VIDA SOLITÁRIA Capítulo XXX — Fala o doutor sagral Dom Cicerom Capítulo XXXI — Fala Dom Sêneca Capítulo XXXII — Fala Dom Bernardo Capítulo XXXIII — Palavras de Dom Tomás de Aquino Capítulo XXXIV — Novo arrazoado de Dom Francisco solitário Capítulo XXXV — Disposições de quem procura o ermo Capítulo…

  • Boosco Deleitoso — Apresentação de Augusto Magne

    Boosco Deleitoso — APRESENTAÇÃO DE AUGUSTO MAGNE Pelo que respeita a data da composição, “posto que impressa no primeiro quartel do século XVI, ensina o saudoso mestre ). Leite de Vasconcelos, a páginas 136 de suas Lições de Filologia Portuguesa, 2. edição, 1926, esta obra representa uma fase linguística muito mais antiga, dos começos do…

  • Boosco: Crítica de Magne

    Dos equívocos aqui sinalados de relance, alguns levam a admitir que o compilador do Boosco não compreendeu, aqui e acolá, o original de Petrarca, contentando-se com transcrevê-lo materialmente; outros parecem corroborar a hipótese de eles representarem uma leitura errônea do original, inédito ou impresso, que serviu de base à impressão de 1515. Em abono deste…

  • Boosco Deleitoso I – No horto aprazível, em companhia das virtudes

    PRIMEIRA PARTE — NO HORTO APRAZÍVEL, EM COMPANHIA DAS VIRTUDES CAPITULO I — DO HOMEM MESQUINHO, DESTERRADO E LANÇADO DO PARAÍSO TERREAL CAPITULO II — O CAMPO FORMOSO E O BOOSCO ESCURO CAPÍTULO III — O GLORIOSO GUIADOR Capítulo IV — Encontro com a Justiça, a Temperança, a Fortaleza e a Prudência Capítulo V —…

  • Canção de Rolando

    Canção de Rolando (Chanson de Roland) A mais célebre e a melhor das épicas medievais francesas, a Canção de Rolando sobrevive em sua mais antiga forma num manuscrito anglo-normando que compreende 3.998 decassílabos em rima atoante. Essa versão que, ao que tudo indica, é de proveniência normanda, data provavelmente do início do século XI. Num…

  • Lallement Dante

    LOUIS LALLEMENT — DANTE MESTRE ESPIRITUAL Segundo Lallement, a Divina Comédia não é apenas a obra de um poeta genial, é a obra de um Mestre espiritual que aí encerrou como em uma catedral, toda ciência do homem e do mundo que a Idade Média, então em seu apogeu, elaborou dentro da ótica cristã, nela…

  • Carmina Burana

    Coleção de canções latinas, atribuídas a estudantes e letrados errantes dos séculos XII e XIII, que contêm elementos de penetrante sátira à ordem vigente, assim como de regozijo em poesia amorosa, expressando deleite pela natureza, juventude e vida estudantil. A obra do Arquipoeta é transmitida através dessa coleção, a qual foi reunida por um editor…

  • Lewis: Isidoro de Sevilha

    San Isidoro, obispo de Sevilla desde el año 600 hasta el 636, escribió las Etimologiae. Como indica el título, su tema aparente era el lenguaje, pero cruza con facilidad la frontera entre la explicación del significado de las palabras y la descripción de las cosas. Apenas se esfuerza por mantenerse en el lado lingüístico, y…

  • Boosco e Petrarca

    Iniciado na quaresma de 1346, o De vita solitária só veio a ser concluído cerca de dez anos mais tarde em Milão, dedicando-o seu autor ao bispo de Cavaillon, no actual departamento francês de Vaucluse (em italiano, Valchiusa), Filipe de Cabassoles, mais tarde patriarca de Jerusalém c cardeal. É o elogio da solidão e do…