Tag: morte

  • Homem-deus

    DOSTOIEVSKI, Fiodor. Os Irmãos Karamázov. Tr. Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2012 – É a mim que vais matar? Não, vais ME desculpar, pois vou falar. Vim para cá justo com o fim de ME dar esse prazer. Oh, amo os sonhos dos meus amigos ardentes, jovens, que a sofreguidão de viver deixa trêmulos!…

  • O Cavaleiro, a Morte e o Diabo (2)

    (Bertram1932) E até a Genealogia da Moral, em 1887, retoma visivelmente o símbolo düreriano d’O Nascimento da Tragédia, ao falar de um “espírito que só a si mesmo se deve, como Schopenhauer”, um “homem e cavaleiro de olhar de bronze, que tem a coragem de ser si mesmo, que sabe ser independente”. É um “símbolo…

  • O Cavaleiro, a Morte e o Diabo (1)

    (Bertram1932) Que prestígio mágico, então, o jovem Nietzsche atribuía a essa gravura em detrimento de todas as outras (enquanto, sintomaticamente, não temos dele nenhum testemunho sobre a Melancolia, exceto alusões em dois poemas de julho de 1871, embora a devoção a Wagner a tivesse tornado mais próxima dele)? Que feitiço ainda o prendia a ela,…

  • Anjo da Morte (Brewer)

    Mohammedan legends add to the Bible story the tradition that—God sent Gabriel, Michael, and Israfel one after the other to fetch seven handfuls of earth from different depths and of different colours for the creation of Adam (thereby accounting for the varying colours of mankind), but that they returned empty-handed because Earth foresaw that the…

  • Anjo da Morte (HCTC)

    Las referencias que podrían citarse serían múltiples; nos limitaremos aquí al comentario del Nahj al-Balágha por Mírzá Ibrahím Khü’í (al-Dorrat al-Najafíya), Tabriz, 1292 H., pp. 29-31, y a una de las numerosas epístolas (inéditas de Sháh Ni’matollah Walí Kermání, uno de los más célebres maestros del sufismo Iranio del siglo XV (1834/1431), de la que…

  • Thich Nhat Hanh (TNHN) – Nagarjuna, oito negações (0)

    Não nascido e imortal, nem permanente nem aniquilado, nem o mesmo nem diferente, nem vindo nem indo- o Buda proclama, assim, a co-ocorrência condicionada que põe fim a toda especulação. Eu ME curvo diante dele, o supremo e excelente mestre. Esses versos introduzem todo o tratado e apresentam a quintessência de seus ensinamentos. Nāgārjuna nos…

  • Wei Wu Wei (PP:13) – o absurdo da “vida” e da “morte”

    Que diferença poderia haver entre ‘viver’ e ‘morrer’? ‘Viver’ é apenas a elaboração em duração sequencial do que de outra forma é conhecido como ‘morte’. Quando o-que-somos funciona, estendendo-se em três dimensões espaciais aparentes e outra interpretando-as como duração, juntas conhecidas como ‘espaço-tempo’, existe o que conhecemos como ‘viver’. Quando este processo cessa, não somos…

  • Daumal (CFAP) – Une expérience fondamentale (extraits)

    Chaque fois que l’Aube paraît, Paris, Gallimard. Un jour, je décidai d’affronter le problème de la mort elle-même; je mettrais mon corps dans un état aussi voisin que possible de la mort physiologique, mais en employant toute mon attention à rester éveillé et à enregistrer tout ce qui se présenterait à moi. J’avais sous la…

  • Schwarz (Egito) – Livro do Mortos

    Entre os textos que os egípcios nos deixaram, sua literatura funerária se destaca como um fenômeno único em toda a antiguidade mediterrânea. O Egito nos deixou os mapas mais antigos da jornada da alma para a vida após a morte. Esses mapas nos apresentam uma verdadeira geografia sagrada da vida após a morte que acompanhava,…

  • Daumal (RDTT) – La mort spirituelle

    Tu t’es toujours trompé. Comme moi, comme tout homme, tu t’es laissé glisser sur des pentes faciles et vaines. Ton esprit n’a voyagé qu’en rêve vers la vérité. Compare aujourd’hui ta pensée avec les choses qui te résistent; tes plus belles théories s’évanouissent devant le mur des apparences. Ce voile de formes colorées, de sons,…

  • Kingsley (Catafalque:425-426) – hora da morte

    Malista anthropoi chresmoidousin, hotan mellosin apothaneisthai. “As pessoas profetizam especialmente”, como se supõe que Sócrates tenha dito, “pouco antes de morrer”. Essa tradição de divinare morientes — de os moribundos serem capazes de ver como profetas, falar como profetas, durante seus últimos momentos cruciais em vida — tem sido extremamente importante em toda a literatura…

  • Izutsu (ST:314-316) – morte

    IZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 314-316 Now to go back to the point at which Chuang-tzu has reduced everything to a dreamlike mode of existence. Nothing in the world of Being is solidly self-subsistent. In scholastic terminology we might describe the situation by saying that nothing has — except…

  • Rumi (HMAP) – morte

    Enquanto meu caixão se encaminha para o dia da minha morte, não pensem que este mundo prendeu meu coração. Não chore por mim; não grite: “Ai de mim!”, pois você seria um prisioneiro do diabo (que infortúnio!). Quando vir minha procissão, não diga: “Está terminado” quando eu ME encontrar com Ele e ME unir a…

  • Ibn Arabi (Fusus) – Jonas

    IBN ARABI — OS ENGASTES DE SABEDORIA VIDE: SABEDORIA DOS PROFETAS A SABEDORIA DO ALENTO NO VERBO DE JONAS (AustinFusus) O estado humano, epítome do qual é o Homem Perfeito, é extremamente preciso e deve ser valorizado acima de todos os outros estados de existência Meta da vida em uma a realização da perfeição e…

  • Ibn Arabi (Fusus) – Khalid

    IBN ARABI — OS ENGASTES DE SABEDORIA VIDE: SABEDORIA DOS PROFETAS A SABEDORIA DO RECURSO NO VERBO DE KHALID (AustinFusus) O Istmo (barzakh), este mundo intermediário posto entre a vida e a morte, assim como a morte ou não-existência e a vida Intenção ou desejo e seu preenchimento, a questão da intenção ou desejo não…

  • Ibn Arabi (Futuhat) – necessidade de conhecimento

    A necessidade que o si-mesmo tem de conhecimento é maior do que a necessidade que a compleição tem do alimento que a mantém saudável. O conhecimento é de dois tipos: O primeiro conhecimento é necessário da mesma forma que o alimento é necessário. Portanto, é necessário exercer a moderação, limitar-se à medida da necessidade. Essa…

  • Shayegan (DSHC) – Corbin indo além de Heidegger

    Assim, se o ser-para-a-morte (de Heidegger) alcança, por meio da angústia, uma existência autêntica que é a de assumir a possibilidade última de seu ser e o poder de formar um Todo completo, esse Todo, no entanto, permanece no nível horizontal deste mundo. Além disso, Heidegger diz que “a análise da morte permanece puramente circunscrita…

  • Shayegan (DSHC) – Uma filosofia da Presença como testemunha

    A metafísica do Ser de Mollâ Sadrâ culmina em uma metafísica da Presença que, também implicando em uma metafísica do testemunho, marca o ápice da filosofia profética. Mas “a partir desse mesmo cume”, diz Corbin, “podemos discernir a linha que, ao levar a uma metafísica da imaginação ativa e do imaginal, culmina em uma metafísica…

  • Eliade: alma do morto

    A maior parte dessas concepções e comportamentos contraditórios é causada pela incerteza quanto à localização da alma. Há uma crença bastante difundida segundo a qual os mortos frequentam seu ambiente familiar, embora se acredite que eles ao mesmo tempo estejam presentes em seus túmulos e no além. Essa multilocação paradoxal da alma é explicada de…

  • Alston (SSB3:VIII.1.6) – origem e dissolução da alma individual?

    6. Pode ser que alguém caia no erro de supor que a alma individual também (isto é, assim como os elementos cósmicos e o organismo e seus poderes cognitivos e ativos que estão enraizados neles) possa estar sujeita à origem e dissolução. Pois normalmente falamos de Devadatta como “tendo nascido” ou como “tendo morrido” e,…