Tag: razão

  • As três partes do homem infeliz: corpo, alma e razão (Zolla)

    Zolla, Le potenze dell’anima O homem capta com seus sentidos as aparências contingentes, limitadas pelo espaço e remitidas pelo tempo; e enquanto com a razão as classifica de acordo com as hipóteses gerais que melhor as enquadram, para poder dispor delas tecnicamente, com a alma ou psique experimenta atração ou repulsão por essas mesmas contingências.…

  • Memórias do Subsolo, de Dostoiévski

    Phenomenology of Life in Border Situations: The Experience of the Ultimate (Husserliana89) Memórias do Subsolo, de Dostoiévski, é uma crítica devastadora à fé na razão – ou, mais precisamente, à fé na razão instrumental, aquela que nega nossas paixões ou suprime uma parte essencial de nós mesmos. Para Dostoiévski, é assim que perdemos nossa humanidade.…

  • Chuang Tzu: Tao Suprema Razão (Elorduy)

    El Tao tiene en sí mismo la razón de su existencia El carácter Tao tiene muchas significaciones más o menos emparentadas entre sí. Significa camino, decir, arte ou método y las más afines a nuestro propósito: razón, verdad y muy especialmente en Lao-tse y Chuang-tzu, la Suprema Razón o Verdad. Le podíamos haber traducido por Logos,…

  • Nisargadatta (NMIU) – além dos conceitos

    13 de dezembro de 1979 Maharaja: Eu pertenço à natureza de tudo e, ao mesmo tempo, de nada. Não tomo minha posição no movimento, mas no original. O que quer que você diga só pode estar no movimento, na consciência. Eu ME posiciono antes da consciência, do movimento. Não estou preocupado com suas reações; o…

  • Stcherbatsky (Kalpana) – uma Razão Pura autônoma na Índia?

    Mas, para entender o surgimento e as implicações da ideia de uma Razão Pura autônoma na Índia, a Razão que, por sua própria espontaneidade, cria a imagem do mundo externo, ou seja, para ver a Razão Pura de Kant em sua roupagem indiana, devemos voltar à sua origem na Índia e considerar as primeiras especulações…

  • Izutsu (ST:332-333) – O nascimento de um novo ego

    Vimos no que precede como é fútil e absurdo, na visão de Chuang-tzu, o padrão comum de pensamento tipificado pelo tipo de discussão isto-é-‘certo’-e-aquilo-é-‘errado’. Qual é a fonte de todas essas verbalizações fúteis? Chuang-tzu acha que ela se encontra na convicção errônea do homem sobre si mesmo, ou seja, que ele próprio tem (ou é)…

  • Izutsu (ST:310-313) – a realidade do ser é o caos

    Na visão de Lao-tzu e Chuang-tzu, a realidade do Ser é o Caos. E é aí que reside a essência de sua ontologia. Mas essa proposição não significa que o mundo em que vivemos seja simplesmente caótico e desordenado como um fato empírico. Pois o mundo empírico, como o observamos diariamente, está longe de ser…

  • Izutsu (UECP) – Ordem Intemporal

    Criação e ordem intemporal das coisas Trad. Antonio Carneiro O caráter mais marcante do esquema do pensamento de Hamadânî é que seu pensamento se estrutura em torno de dois níveis de conhecimento por vez. Isto é, que seu processo de pensamento filosófico está ligado à dois níveis de discursos diferentes: um se refere ao domínio…

  • Gnoli (RGET:20-24) – a escola da “consciência única”

    A necessidade de um contato mais íntimo com a divindade é afirmada aqui na descoberta da identidade do nosso eu com o absoluto, do sujeito conhecedor, a fonte de todas as coisas e, portanto, também daqueles mesmos ritos que a tradição pregava e que, portanto, perderam sua absolutez externa, para se tornarem nada mais (diríamos…

  • Torella (RTPE) – razão e emoção

    Vale a pena citar na íntegra a passagem em que a frase citada se encaixa: “Mas a razão nunca é tão eficaz quanto a paixão. Ouçam os filósofos. É necessário que o homem se mova pela razão tanto quanto, ou melhor, mais do que pela paixão, ou melhor, que se mova apenas pela razão e…

  • Nisargadatta (NMSC) – 29 de março de 1980

    Maharaja: Quando o corpo chega ao fim, ele se mistura com os cinco elementos, a respiração vital se mistura com o ar e a consciência se mistura com a consciência universal. A partir daí, a consciência que estava sujeita aos três gunas no corpo se liberta deles, torna-se nirguna. A ideia de renascimento é um…

  • Dubant (DCRE) – homem racional

    Esse “estado” pesado corresponde à “perda da forma humana”. O que é assim chamado na tradição tolteca, cujos ensinamentos Castañeda segue, é o “feixe de sentimentos e hábitos que tornam o homem propriamente humano”.1 “Por mais que a pessoa se compare a essa forma, ela só pode refletir essa forma.” (Ibid.) Uma vez liberado da…

  • Dubant (DCRE) – Subterfúgios da razão

    A religião é uma “escravidão” — religare, prender —, infelizmente não é o “ópio do povo”, pois se fosse, essa “usina”, a papoula do ópio, poderia ensinar o povo a libertar sua percepção. Não é o laço que liga o homem ao espírito, mas o laço que mantém o homem em sua visão estreita, que…

  • Do Mito à Razão (I): O Mito Grego

    (Vernant1990) No decurso dos últimos cinquenta anos, a confiança do Ocidente neste monopólio da razão foi todavia abalada. A crise da física e da ciência contemporâneas minou os fundamentos — que se julgavam definitivos — da lógica clássica. O contato com as grandes civilizações espiritualmente diferentes da nossa, como a da Índia e a da…