Tag: sonho

  • Lucille – a vida é um sonho?

    Resposta a uma pergunta sobre a afirmação “A vida é um sonho”, tendo Shakespeare em mente: “A vida não passa de uma sombra passageira, um pobre ator que se pavoneia e empina sua hora no palco e depois não é mais ouvido. É uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, e…

  • Izutsu (SOP1:81-84) – relação funcional entre o sujeito e o objeto

    A afirmação filosófica mais fundamental feita pelo Zen desde o início é que existe uma relação funcional entre o sujeito e o objeto, o conhecedor e o conhecido. O Zen começa reconhecendo uma correlação muito próxima entre o estado de consciência do sujeito e o estado do mundo objetivo que o sujeito percebe. Essa correlação…

  • Karl Renz (KRBT) – a vida vive a si mesma

    É assim que a vida vive a si mesma; está tudo bem. Mas não há ninguém que com isto tenha uma vantagem ou desvantagem. É como um teatro ou uma peça em que ninguém vai para casa depois da peça porque não havia ninguém encenando. Neste Absoluto sonho de Parabrahman, tudo é possível, tudo está…

  • Karl Renz (RKPO) – ser o você é

    (…) Você precisa ser o que é em qualquer circunstância e, para isso, não é necessário nenhum esforço. Você pode lavar a louça, pode assistir à televisão, tudo isso é meditação. Você não precisa de nenhum lugar especial ou silêncio para isso. Então, talvez algo esteja mudando. Então você volta para o outro lado, como…

  • Nisargadatta (NMIam) – Só posso te dizer o que não és…

    Perguntador: Certa vez, tive uma experiência estranha. Eu não era, nem o mundo era, só havia luz — interna e externa — e uma paz imensa. Isso durou quatro dias e depois voltei à consciência cotidiana. Agora tenho a sensação de que tudo o que sei é apenas um andaime, cobrindo e escondendo o prédio…

  • Nisargadatta (NMIam) – “eu sou” é a ponte entre observador e sonho

    P: Mas a pessoa não quer ser eliminada. — M: A pessoa é apenas o resultado de um mal-entendido. Na realidade, não existe tal coisa. Sentimentos, pensamentos e ações correm diante do observador em uma sucessão interminável, deixando rastros no cérebro e criando uma ilusão de continuidade. Um reflexo do observador na mente cria a…

  • Ibn Arabi (SP) – Da Sabedoria Luminosa no Verbo de José

    IBN ARABI — SABEDORIA DOS PROFETAS A sabedoria luminosa espalha sua luz na Presença imaginativa (hadrat al-khayal), e esse é o primeiro começo da inspiração (al-wahi) nos homens da Assistência Divina (ou seja, nos enviados e profetas). ‘Aïshah (a esposa do Profeta) — que Deus esteja satisfeito com ela! — disse: “O primeiro sinal de…

  • Ibn Arabi (Fusus) – José

    IBN ARABI — OS ENGASTES DE SABEDORIA – A SABEDORIA DA LUZ NO MUNDO DE JOSÉ VIDE: Sabedoria dos Profetas Imaginação, com referência a sonhos e visões de José Luz divina e sombra cósmica Símbolos e a necessidade de interpretação Caráter dual do estado humano Imagem microcósmica do macrocosmo Experimenta o processo Imaginativo com parte…

  • Izutsu (ST:310-313) – a realidade do ser é o caos

    Na visão de Lao-tzu e Chuang-tzu, a realidade do Ser é o Caos. E é aí que reside a essência de sua ontologia. Mas essa proposição não significa que o mundo em que vivemos seja simplesmente caótico e desordenado como um fato empírico. Pois o mundo empírico, como o observamos diariamente, está longe de ser…

  • Coomaraswamy (Civilização) – De lebres e sonhos

    «La Liebre ha tragado la hoja inminente» Rig Veda Samhita X.28.9. «A quien el gran Perro persigue en una inacabable carrera» Aratos, Phainomena — 678. El Dr. Layard, autor de The Stone Men of Malekula, es un antropólogo bien conocido, y últimamente se ha hecho psicoanalista. El nuevo libro del Dr. Layard se divide en…

  • Coomaraswamy (Meta:notas) – sono

    Svapna aquí, como a menudo en otras partes, no es el sueno o la ensonación ordinarios, sino un estado de contemplación (dhyana). La «divinidad» es la «Persona Recognitiva» (vijnanamaya purusa) de Brhadaranyaka Upanishad II.1.17, 18, «de quien se dice que está “dormido” (svapiti) cuando controla los poderes de percepción y acción. Re-asumiendo el poder recognitivo…

  • Valette : La Symbolique du rêve (présentation)

    La Symbolique du rêve est, avec L’Ame du monde de Schelling, l’une des ouvres les plus célèbres de la philosophie de la nature et de ce vaste mouvement que fut le romantisme allemand. Elle partage avec le livre de ce philosophe le privilège de porter un titre extrêmement évocateur et, à bien des égards, caractéristique…

  • Wei Wu Wei (PP:92) – em sonho

    O passado, como o futuro, é de fato uma estrutura de sonho: dormindo ou ‘acordado’, noite ou dia, sonhamos ambos. Não é óbvio? Então, quando não estamos sonhando? No presente? Quando isto poderia ser? Qualquer coisa que possa ser já passou muito antes que os processos de percepção e concepção pudessem ser completados. Portanto, isso…

  • Attar (HMAP) – Rêverie nocturne

    D’aventure, un derviche embrassait du regard le ciel, cet océan plein de perles divines. Les astres, purs joyaux, illuminaient la nuit; leur resplendissement la faisait toute claire. Ils semblaient arrêtés au fond du firmament pour tenir ce langage aux êtres de la terre : « Vous, humains négligents ! soyez donc attentifs ! Tenez-vous en…

  • Shakespeare (A Tempestade:IV,1): Somos feitos da matéria dos sonhos

    PRÓSPERO — Pareceis, caro filho, um tanto inquieto, como quem sente medo. Criai ânimo, senhor; nossos festejos terminaram. Como vos preveni, eram espíritos todos esses atores; dissiparam-se no ar, sim, no ar impalpável. E tal como o grosseiro substrato desta vista, as torres que se elevam para as nuvens, os palácios altivos, as igrejas majestosas, o próprio globo…

  • Pessoa (LD:118/326) – sonho a vida real

    De resto eu não sonho, eu não vivo. Sonho a vida real. Todas as naus são naus de sonho, logo que esteja em nós o poder de as sonhar. O que mata o sonhador é não viver quando sonha; o que fere o agente é não sonhar quando vive. Eu fundi numa cor una de…

  • Hulin (DSDT:117-121) – a vida é um sonho

    Mahâsena respondeu, com grande tristeza: “Como, ó grande sábio, não podes perceber a causa da minha dor? Como podes ME fazer uma pergunta dessas, que perdi tudo? A perda de um ente querido nos mergulha em tristeza. Mas o que dizer de mim, que acabei de perder todos que amava?” O filho do sábio sorriu…

  • Burckhardt (CMST) – Jung e a linguagem dos sonhos

    Ahora bien, si consideramos los ejemplos de los sueños pretendidamente simbólicos citados por Jung, se comprueba que en la mayoría de los casos se trata de un falso simbolismo como el que encontramos en ciertos círculos pseudo-espirituales. El alma no es sólo un espejo sagrado; la mayor parte de las veces es un espejo mágico…

  • Burckhardt (CMST) – psique e sonhos

    En su conjunto, el mundo sutil es incomparablemente más amplio y variado que el corpóreo, lo que Dante expresa al hacer corresponder a toda la jerarquía de las esferas planetarias con el mundo sutil y sólo la tierra con el corpóreo. En su sistema, la posición subterránea del infierno sólo pretende significar que las condiciones…