Tag: spanda

  • Silburn (Hermes1:49) – Essência vivente

    Para os místicos da Caxemira, Śiva, sendo inseparável de sua energia, é poder e fecundidade infinitos. Ele opera eternamente. A realidade treme de vida na forma de spanda, ato vibratório; a energia é, de fato, uma fonte que jorra eternamente, sempre em ação; ao vibrar, ela manifesta o diferenciado e é ao vibrar também que…

  • Dyczkowski (MDDV:79-80) – criação e maya

    Quando o poder da ser/estar-ciente [awarenesss] dá origem a um senso de separação entre sujeito e objeto, com todas as limitações consequentes que impõe a si mesmo, este poder é chamado de ‘Māyā’. Como Māyā, encobre a consciência [consciousness] e obscurece o ser/estar-ciente do sujeito individual de sua unidade essencial. Enquanto o Vedānta não dualista…

  • Dyczkowski (MDDV:45-46) – Deus

    Dinâmico e criativo, esse poder divino é Spanda — a vibração da consciência. Sua atividade universal é a base do status de soberania divina de Shiva. De fato, Spanda é a natureza mais essencial de Shiva, pois sem ela Ele não seria Deus. Como diz Kşemarāja: Assim, Deus (bhagavat) é sempre o princípio Spanda com…

  • Dyczkowski (MDDV:20-22) – Doutrina da Vibração [Spanda]

    Assim como a escola Pratyabhijnā recebeu o nome das Estrofes sobre o Reconhecimento de Deus, de Utpaladeva, a escola Spanda recebeu seu nome de um de seus textos raiz, a saber, Spandakārikā, as Estrofes sobre Vibração. A filosofia da Pratyabhijnā se concentra no reconhecimento libertador da identidade autêntica da alma como Śiva, enquanto a [21]…

  • Silburn (MMP:11-13) – Śiva, ato puro e vibrante

    O Xivaísmo monista de Caxemira é dividido em três correntes principais, cada uma remontando a um fundador e possuindo uma linhagem de mestres iniciados, sem que vejamos a menor discórdia ou dissensão entre elas. Além disso, a maioria dos grandes místicos, tais como Somānanda, Utpaladeva, Laksmanagupta, Abhinavagupta, Kṣemarāja, frequentemente pertenciam a duas ou mais tradições…

  • Dyczkowski (DMDV:24) – Spanda

    Spanda é a pulsação espontânea e recorrente do absoluto objetivamente manifesto como o ritmo do surgimento e da diminuição de cada detalhe da imagem cósmica que aparece em sua extensão infinita. Ao mesmo tempo, Spanda é a vibração universal interna da consciência como sua perceptividade pura (upalabdhŗta), que constitui igualmente sua subjetividade cognoscente (jñātŗva) e…

  • Jaideva Singh (JSSK:xvi-xvii) – Spanda

    Spanda é uma palavra muito técnica desse sistema. Literalmente, é algum tipo de movimento ou pulsação. Mas, quando aplicada ao Divino, não pode significar movimento. Abhinavagupta deixa esse ponto luminosamente claro nestas linhas: “Spandana significa algum tipo de movimento. Se houver movimento da natureza essencial do Divino em direção a outro objeto, é um movimento…