Tag: sujeito-objeto
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Gerhard Wehr (CHJB) – signatura rerum
in Jacob BoehmePara qualquer pessoa que conheça, como Paracelso disse, a signatura rerum (a “assinatura das coisas”, ou seja, seus símbolos e marcas características), os objetos falam em sua própria linguagem autêntica e fundamentalmente insubstituível. Se o iniciado, por sua vez, desejar tornar a mensagem que recebeu conhecida por aqueles que o cercam, terá de usar um…
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Jean Klein (JKBL) – o corpo é um objeto de ser/estar-ciente
in Jean KleinQ. Você diz que não existe uma maneira fenomenal de sair da gaiola do ego, mas podemos chegar ao estado de relaxamento profundo trabalhando primeiro no corpo em vez de esperar por um insight? O que podemos fazer no nível do corpo para nos ajudar a perder a ideia de sermos uma entidade individual? Jean…
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Schuon (FSDH) – Subjetividade
Consequências decorrentes do mistério da subjetividade — tópicos O milagre da inteligência e da consciência Onde se encontra a prova da evolução ? A ideia de primazia do invisível, natural ao homem A liberdade do homem é total mas não absoluta Ambiguidade necessária da condição humana, ruptura entre intelecção e razão Em que se torna a…
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Lin Tsi (PDLT) – sujeito-objeto
Durante uma consulta noturna, o mestre deu a seguinte instrução coletiva: a. “Às vezes, elimine o homem sem eliminar o objeto. b. “Às vezes, remova o objeto sem remover o homem. c. “Às vezes, removendo tanto o homem quanto o objeto. d. “Às vezes, não exclui nem o homem nem o objeto. a. O homem…
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Padoux (APPA:nota) – grāhaka – sujeito consciente que percebe
Tr. Antonio Carneiro grāhaka: o sujeito consciente que percebe, ou apreende (√GRAH), o mundo da objetividade (que é « aquilo que é a perceber »: grāhya). O sujeito percebendo é consciente, animado, vivo. O mundo objetivo, por oposição, é inerte.
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Wei Wu Wei (TM:29) – mente integral
in Wei Wu WeiO que somos é o que estou chamando de “mente integral”, que é o númeno. A manifestação disso que somos é um processo de objetificação que implica uma divisão em dois elementos: um sujeito que percebe e um objeto que é percebido. Isso é conhecido como “dualismo”, e todos os fenômenos, o que quer que…
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Abellio (RASA) – Da constituição de um objeto técnico
Na visão do filósofo Raymond Abellio (RASA, AANG e AMNG), um processo mais denso e complexo se dá na constituição de um objeto técnico, que é o processo de gênese ou de instituição do “eu” que deste objeto se apropria. Um processo em que “sujeito” e objeto técnico se configuram, sob tensão permanente, como polos…
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Balsekar (RBPN) – objetificação
Toda a “existência” é um processo contínuo de objetificação. Nós existimos apenas como objetos um do outro e, como tal, apenas na consciência que nos cognosce. Quando a objetificação cessa, como no sono profundo, o universo objetivo desaparece. Enquanto alguém se imagina como uma entidade separada, uma pessoa, não pode ver a figura total da…
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Coomaraswamy (HB) – sizigia de princípios conjuntos
Ya sea que lo llamemos Persona, o Sacerdotium, o Magna Mater, o por cualesquiera otros nombres gramaticalmente masculinos, femeninos o neutros, «Eso» (tat, tad ekam), de lo que nuestros poderes son medidas (tanmatra) es una sizigia de principios conjuntos, sin composición ni dualidad. Estos principios o sí mismos conjuntos, que no se distinguen ab intra,…
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Hulin (QIM:18-20) – linguagem no pensamento indiano
[…] Algumas escolas filosóficas brâmanes — por exemplo, a Nyâya-Vaisesika ou a “primeira Mimamsa” — admitem uma espécie de paralelismo entre as palavras e as coisas, no sentido de que a correspondência entre uma e outra teria sido estabelecida originalmente, no início de cada criação ou recriação do mundo, pelo Senhor Supremo (Isvara) ou expressaria…
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Izutsu (SOP1:81-84) – relação funcional entre o sujeito e o objeto
A afirmação filosófica mais fundamental feita pelo Zen desde o início é que existe uma relação funcional entre o sujeito e o objeto, o conhecedor e o conhecido. O Zen começa reconhecendo uma correlação muito próxima entre o estado de consciência do sujeito e o estado do mundo objetivo que o sujeito percebe. Essa correlação…
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Schuon (EPV) – Subjetividade e Consciencia
Esta questão complexa da subjetividade merece ou exige que lhe consagremos algumas considerações suplementares, com o risco de repetir algum ponto, mas com a esperança de fornecer precisões senão exaustivas pelo menos suficientes. Há no homem uma subjetividade ou uma consciência feita para olhar o exterior e para perceber o mundo, seja este terrestre ou…
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Hulin (QIM) – avidya e linguagem
[…] nunca é demais enfatizar o papel central desempenhado aqui pela reflexão sobre a natureza e a função da linguagem. Desde muito cedo, seguindo (por volta de 300 a.C.), o fundador da gramática e da linguística, vários autores perceberam que a linguagem — para eles, sobretudo o sânscrito — não se reduzia de forma alguma…
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Ratié (IRSA:717-718) – consciência sujeito-objeto
A partir dessas análises, conclui-se que é o sujeito consciente que “faz de si mesmo um objeto” (ātmānaṃ jñeyīkaroti), sem, contudo, reduzir-se a ele, pois permanece “não-objeto” (ajñeya). É capaz de extroversão (bahirmukhatva), em outras palavras, manifesta-se a si como fora de si ao se manifestar como um objeto, mas essa extroversão, que é a…
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Ibn Arabi (Fusus) – Jesus
IBN ARABI — OS ENGASTES DE SABEDORIA VIDE: SABEDORIA DOS PROFETAS A SABEDORIA DA PROFECIA NO VERBO DE JESUS [AustinFusus] Modos e manifestações do Espírito (ruh) e a maneira que é comunicada à matéria e forma Alento da Misericórdia no ato criativo é o movimento de alívio da pressão interior dentro da Realidade, que assim…
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Fernandes (SFFC:234-238) – querer para si o vir-a-ser um outro (Pratityasamutpada)
A aparente continuidade do tempo serve ao que, no budismo, chama-se a Cadeia de Originação Dependente: o “passado” (avijja, ignorância; e sankhara, vontade, apetição, tendências da mente, o produto e o processo de “arranjo” ou conformação); o “futuro” (bhava, vir-a-ser; jati, (re)nascimento; e jaramarana, decadência e morte); e o “presente” (vinnana — Sânscrito: vijnana —,…
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Wei Wu Wei (TM:37) – eu sou a presença da ausência de tudo o que parece ser
in Wei Wu WeiSujeito e objeto são as faces objetivas duplas do que subjetivamente são — às vezes absurda e enganosamente descritas como o “Caminho do Meio”. O que são subjetivamente só pode ser conhecido como Vazio, porque o conhecimento disso é uma tentativa de objetificação do que são, em que nada pode ser conhecido — já que…
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Ibn Arabi (Fusus) – Elias
IBN ARABI — OS ENGASTES DE SABEDORIA VIDE: SABEDORIA DOS PROFETAS A SABEDORIA DA INTIMIDADE NO VERBO DE ELIAS [AustinFusus] Aspecto microcósmico da polaridade fundamental toca a verdadeira natureza da gnose Polaridade desejo natural-intelecto, capazes de experimentar parte da verdade sobre a Realidade Transcendência e imanência Paradoxo místico implícito na doutrina da Unicidade do Ser…
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Fernandes (SFFC:173-174) – Anatman
Enquanto sujeito, ou seja, se não somos sábios — ou indivíduos —, somos “quase” iguais um ao outro, é o que nos dizem as Ciências Humanas e Sociais. É enquanto indivíduos, ou seja, pelo que há de sábio em cada um de nós, que nos distinguimos. Se eu fosse onisciente, derivar-se-ia trivialmente de Conheço x…
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Guénon (IGEDH) – sujeito-objeto
[…] Dissemos que a separação e a oposição entre sujeito e objeto são todas peculiares à filosofia moderna; mas entre os gregos, a distinção entre a coisa e sua noção foi um pouco longe demais, pois a lógica considerava exclusivamente as relações entre as noções, como se as coisas fossem conhecidas por nós apenas por…