Tag: vac

  • Padoux (APEP:20-22) – Vak ou Vac (a fala)

    Dos termos usados para designar a fala no Veda, o primeiro a se destacar é vâk (ou vâch), porque é encontrado com o mesmo significado de “palavra” em muitos textos posteriores. Vâk (uma palavra feminina!) aparece em vários versos isolados em vários livros do Rigveda, incluindo aqueles considerados os mais antigos: a noção do papel…

  • Padoux (APEP:29-30) – quadripartição do brahman

    A quadripartição de Brahman, a Palavra ou o Universo, no entanto, é ainda mais antiga que a Upanishad. Seu mais célebre representante é o hino a Purusha no Rigveda (X. 90), segundo o qual o Gigante primordial se dividiu em quatro: “Todos os seres são um quarto dele; os imortais no céu, os outros três…

  • Padoux (APEP:19-20) – Fala (vak, akshara)

    (…) Assim, em textos que se originaram em ambientes muito diferentes e foram escritos em um período de dois mil anos, os termos que se aplicam à fala — vâk ou akshara, por exemplo — têm valores muito semelhantes. Onde se acredita: no poder e na eficácia, não apenas mágicos, mas também cósmicos e cosmogônicos,…

  • Padoux (APEP:24-26) – akshara (OM)

    Outro termo que, no Veda, indica tanto um aspecto da Palavra quanto o absoluto, ou a palavra sagrada como a base imperecível do discurso ou da criação, um termo que mais tarde veio (embora mantendo seu valor gramatical de ‘sílaba’) a designar o primeiro princípio imperecível, mas mais especialmente, com frequência, como simbolizado pelo mantra…

  • Padoux (APEP:26-28) – OM

    É de se perguntar por que a sílaba om adquiriu uma exaltação tão extraordinária. Ela parece ter sido usada desde o Yajurveda, onde também encontramos outras sílabas usadas para fins rituais: him, hum, svâhâ, vashat, vet, nenhuma das quais teve o mesmo destino, nenhuma das quais foi divinizada. Pranava, ou seja, aquilo que soa ou…

  • Padoux (APEP:28-29) – Especulações sobre o OM

    As especulações upanishádicas sobre o om às vezes têm ainda outro aspecto: essa sílaba é considerada decomponível e, então, descobrimos três elementos (a + u + m) ou quatro (a + u + m + om, ou o que, com o alongamento, tem três “mores” e m que tem um, formando quatro). Posteriormente, essa abordagem…

  • Padoux (APEP:31-32) – prana

    (…) “Todos os deuses residem no homem, como vacas em um estábulo. Aquele que conhece o homem pensa: este é Brahman”, disse o Atharveda (XI 8,32); as forças que animam o cosmos são as mesmas forças que animam o homem. Essa energia cósmica e humana seria mais tarde simbolizada pelo kundalinî, que apareceria ao mesmo…

  • Padoux (APVAC:86-87) – Verbo, fulgurância vibratória

    A atividade da consciência divina que traz o universo à existência e que, no nível mais elevado, é, como vimos, pura luz, prakāśa, é frequentemente descrita, especialmente no Trika, como um lampejo, um brilho, uma vibração luminosa. Isso é transmitido por termos como sphurattā, ullāsa, e outras. Essa refulgência vibratória, tanto quanto a da consciência,…