Eliade

Mircea Eliade não se afasta muito dessa divisão em seu clássico Traite d’histoire des religions (Tratado de historia das religiões) ao analisar os símbolos uranianos (seres celestes, deuses da tempestade, cultos solares, mística lunar, epifanias aquáticas…) e os símbolos ctonianos (pedras, terra, mulher, fecundidade…), aos quais se acrescentam, num grande movimento de solidariedade cosmobiológica, os símbolos do espaço e do tempo, com a dinâmica do eterno retorno. (DS)