“Elas não são quase nada, exceto uma remodelação do ‘Mysterium Magnum’ de Jacob Boehme, no qual quase todas as frases do livro de Hegel estão representadas. Mas por que, nos escritos de Hegel, as mesmas figuras e formas são insuportáveis e ridículas para mim, o que nas obras de Boehme me enche de admiração e temor? É porque nos escritos de Boehme o reconhecimento da verdade eterna fala em cada página, enquanto Schelling tira dele o que ele é capaz de captar. Usa as mesmas figuras de linguagem, mas evidentemente confunde a casca com o fruto, ou pelo menos não sabe como separá-los um do outro.” (Handschriften, Nachlass, p. 261).
Hartmann (FHJB) – Schopenhauer e Boehme
[…] Até mesmo o grande Arthur Schopenhauer, um dos mais admirados filósofos modernos, cujas obras são elogiadas por muitos que tratariam com desprezo as obras de Boehme, que nunca estudaram, era um seguidor de Boehme, e seus escritos são fundamentalmente nada mais do que uma exposição das doutrinas de Boehme do ponto de vista do Sr. Schopenhauer, que entendeu Boehme erroneamente em muitos aspectos. Schopenhauer também diz o seguinte sobre as obras de Schelling:
TERMOS CHAVES: filosofia
- Boehme (BSPM) – Seis Pontos Místicos
- Boehme (JB3P) – Três princípios da essência divina
- Boehme (JB40) – Quarenta Questões sobre a Alma
- Boehme (JB4T) – Quatro Quadros de Divina Revelação
- Boehme (JBAN) – Aurora Nascente
- Boehme (JBC) – Fundamento e Nada
- Boehme (JBCC) – Caminho para Cristo
- Boehme (JBEG) – Da Eleição e da Graça