Categoria: Não-dualidade

  • Baret (EBCS) – emoções

    […] A emoção é psicologicamente neutra e tatilmente infinita. Para aqueles que não vinculam a emoção à sua causa aparente, quando a alegria, o medo, a tristeza ou o ressentimento são acolhidos em uma fisicalidade sintonizada com a vida, essa emoção, em sua dilatação extrema, se queimará para se reabsorver em uma presença não objetiva.…

  • Lucille (FLPS) – memória

    Se tivermos uma experiência de felicidade, no momento da felicidade em si, estaremos além da mente, além do tempo. Estamos em nossa presença atemporal. Estamos permanecendo como o Si. Esse lugar é o agora, o eterno agora. Ele está presente aqui e agora. Quando a lembrança de uma experiência passada chega até nós, digamos, uma…

  • Jean Klein (JKTF) – meditação

    Enquanto houver qualquer resíduo de um meditador e de algo meditado, então você faz da meditação uma atividade da mente. Toda atividade é uma contração. A meditação não é atividade de nenhum tipo. Sinta-se vertical, mas não tente se tornar vertical. Quando você sente que está na vertical, está no atemporal. Toda ação está no…

  • Karl Renz (KRBT) – falso senso de autoria

    Q: Alguns mestres falam que se perde o falso senso de autoria [doership]. O que isso significa? K: Isso não significa nada. Não havia autoria antes e então não há autoria depois. Nunca houve nenhuma autoria. Então, como alguém pode perdê-la? Talvez eles percam a ideia de que podem perder alguma coisa. Que há algo…

  • Karl Renz (KRAudio) – não há realização pessoal

    [37:01] Q: Sobre ser-o-que-és, sobre o tipo de esforço para tal conceito. K: Ramana chama de “estado natural”. Q: É confuso o que dissestes anteriormente sobre “nada realmente acontece”, todavia quando Ramana teve sua experiência ainda jovem, houve alguma realização e então ele realizou sua natureza original? K: Não ele não realizou. Tudo foi retirado…

  • Karl Renz (KRAudio) – consciência tem que inquirir

    [03:03] Karl: Termina-se onde se iniciou, e nada jamais aconteceu, por toda a jornada, como a estória Zen de domar o boi. Procuras por toda parte e acabas no próximo gole de café, e o que quer que venha em seguida. Em The Ultimate Medicine, Nisargadatta diz o mesmo, tens que procurar em todos os…

  • Karl Renz (KRPO) – evitar

    Você só desistirá de evitar se for destruído por… o que quer que seja. Isso só pode ser feito pelo que você é… mas não por aquele que quer evitar algo. E tentar não evitar está alimentando esse evitador. Tudo o que você tentar agora a partir dessa posição não funcionará. Mesmo tentando não evitar,…

  • Spira – felicidade não reside em estados

    Se acharmos que a felicidade reside em sensações ou estados, nossa felicidade estará sempre indo e vindo e estaremos condenados a uma vida de busca, pontuada por breves momentos de descanso. Não importa se chamamos isso de busca pela felicidade ou busca pela iluminação, não faz diferença, é a mesma coisa. Se acharmos que a…

  • Wei Wu Wei (PP:36) – Bodhi

    O que é denominado ‘bodhi’ é a fonte numenal tanto do ‘escutar’ quanto do ‘escutado’, do som fenomenal e do escutar o som, do objeto auditivo e dos meios subjetivos de sua percepção sensorial. A mente-que-escuta, como a mente-que-vê, a mente-que-sente, a mente-que-conhece, todo aspecto aparentemente diferente da mente sensorial é ‘bodhi’. Como tal, todos…

  • Wei Wu Wei (PP:3): a ilusão suprema 3

    A Unicidade implícita, a totalidade da mente indivisa, é ela própria um conceito de sua própria divisão ou dualidade, pois relativamente – relatividade sendo relativa ao que ela mesma é – ela não pode ser concebida ou conhecida. Tudo o que se poderia saber sobre ela é simplesmente que, sendo Absoluto, ela deve necessariamente ser…

  • Borel Wu Wei

    René Guénon — Resenhas Comptes Rendus Livro resenhado por Guénon: Wu Wei: A Phantasy Based on the Philosophy of Lao-Tse Na íntegra em espanhol: Guenon Resenhas Taoismo Henri BOREL. Wu Wei; traduzido do holandês por Mme Félicia Barbier. René Guénon louva a iniciativa de reedição desta pequena obra sem pretensões “eruditas”, como sendo uma das…

  • Wei Wu Wei (TM:66) – Por que não podemos objetivar a intemporalidade?

    Não podemos conceber nada que não seja em um contexto de tempo. A intemporalidade é rigorosamente impensável, ou seja, impossível de conceber. Essa simples afirmação explica por que o “pensamento” e a “conceitualidade” são sempre apontados pelos Mestres como o obstáculo para o “despertar”. O despertar é acordar do sonho do tempo em série para…

  • Partir sempre da verdade

    Ativarnashramî — Partir sempre da verdade No debemos cansarnos de verificar la verdad clamorosa de que no podemos encontrarnos a nosotros mismos ni como yo ni como mío en ninguna parte ni en ningún tiempo de lo que ha aparecido a nosotros como nuestro presunto nacimiento…~ Nosotros verificamos que nosotros no estamos en el cuerpo…~…

  • Ativarnashrami Sem aviso nem advertência prévia

    No hubo aviso ni advertencia previa En ese estado no hay comienzo ni fin de nada…~ Es como un contenedor auto-contenido…~ Alguien me decía que no sabía cuál podía ser el destino actual de su hermana recientemente muerta…~ Yo me dije a mí mismo…~ “¿Cómo puede preguntarse por el destino de su hermana muerta…~ si…

  • Atmananda Menon: intervalo entre mentações

    Qual é o conteúdo do intervalo entre as mentações? Vamos examinar nossas próprias declarações casuais sobre nossas experiências diárias. Por exemplo, dizemos: “Ele vem”, “Ele se senta”, “Ele vai” e assim por diante. Nessas declarações, “vir”, “sentar” e “ir” são, de certa forma, estranhos a “ele”. Como tal, não entram de forma alguma na composição…

  • Baret (EBDV) – Xivaísmo de Caxemira

    Podeis nos falar da tradição de Caxemira (Khasmir)? Tudo o que se poderia dizer sobre esta tradição lhe seria um insulto. Ela é o reflexo direto da não-direção, o pressentimento profundo de nada ter à realizar, que tudo já se realizou. Toda expressão que se singulariza, que afirma, que transmite informações, que ensina ou pede…

  • Lucille (FLPS) – “meu” corpo

    A conexão que tenho com meu corpo é diferente da conexão que tenho com outros corpos. É por isso que sinto que esse corpo é eu mesmo e os outros não. Por exemplo, não consigo sentir as sensações no corpo de outra pessoa. Não estou negando que você parece ter uma conexão especial com seu…

  • Jean Klein (JKJU) – aceitação

    É preciso antes de tudo aceitar o que acontece, sem repulsão nem atração. E, desta aceitação, nasce a compreensão que, só, pode nos levar ao desapego. É a compreensão que nos libera. Os medicamentos, ou outras fórmulas de fugas, não podem nunca nos liberar senão artificialmente. Se nós trapacearmos, o desapego não se produz, porque…

  • Karl Renz (Post) – não podes abandonar o que és

    Quantas vezes disse que não há saída. Quantas vezes disse isso? Mais do que qualquer outra coisa, digo que não há saída. E a única saída Absoluta por não ter saída é ser o que és e não podes abandonar o que és. Não há como deixar de ser o que és e és Isso.…

  • Karl Renz (KRAudio) – iluminação e despertar como estória

    42:56 Q: Dizes que nada acontece dentro ou em relação à personalidade, mas pelos relatos que leio as pessoas dizem que há algo. K: Então não é “split-second”, é uma experiência de unidade [Oneness], de que não se é mortal ou imortal, ou algo similar. Então se tem um êxtase, pois isto te faz extático.…