O desafio, para o discípulo de Ibn Arabi, é portanto grave. Que cada um se experiencie a si mesmo e discirna seu estado espiritual, pois assim como declara um versículo corânico: «O homem é uma testemunha que depõe contra ele mesmo, qualquer desculpa que profere» (75/14-15). Se não percebe os «responsórios» divinos ao longo da Oração, é que realmente não está presente com seu Senhor; incapaz de entender e de ver, não é realmente um mosalli, um orante, nem alguém «que tenha um coração, que ouça e seja uma testemunha ocular» (40/36). O que chamamos o «método de oração» de Ibn Arabi comporta assim três graus: presença, audição, visão. Quem quer que perca um destes três graus, permanece fora da Oração e de seus efeitos, os quais estão ligados ao estado de fana. Esta palavra, já vimos, não significa na terminologia de Ibn Arabi a «nadificação» da pessoa, mas sua ocultação a si mesma, e tal é a condição para perceber o dhikr, o responsório divino que é, desta vez, a ação do Senhor pondo seu fiel no presente de sua própria Presença.
Un mème motif fondamental est discernable. L’idée qu’il y ait un répons divin sans lequel l’Oraison ne s’accomplirait pas comme un entretien intime, implique l’idée d’une structure. Cette structure est celle d’un dialogue, et elle pose la question de savoir qui en prend l’initiative, et quel sens il y a à parler d’une initiative. En d’autres termes, qui a le premier rôle et qui a le second? Nous allons voir Ibn Arabi appliquer son effort à l’analyse de cette structure, telle que la commande l’intuition la plus profonde et originale de sa théosophie.
[CorbinIbnArabi]