O ensinamento dos Upanixades não merece ser denominado de «bramanismo esotérico». Porque esotérico pressupõe exotérico, dicotomia que não se aplica ao pensamento indiano. A questão é muito mais de qualificação a um ensinamento disponível em sua integralidade.
As doutrinas tradicionais têm sempre o ensinamento oral como modo de transmissão regular.
Outra denominação infeliz seria de «teosofia bramânica», quanto mais pelas invitáveis associação com o Teosofismo. Some-se ao fato que a nenhuma doutrina oriental tem qualquer ponto comum com a teosofia ocidental.
O chamado «Conhecimento Divino» quando se trata do Vedanta é Brahma-Vidya, já que o ponto de vista da metafísica pura implica essencialmente a consideração de Brahma ou do Princípio Supremos, ao invés de Ishwara, «Personalidade Divina», cuja teologia seria uma Ishwara-Vydia, que se aproximaria de uma Teosofia.