Sem dúvida, o efêmero só é concebível como tal, quer dizer na sua natureza efêmera e relativa, em relação com um princípio do qual ele tem sua própria possibilidade, de sorte que ele não tem o ser em si mesmo, mas o tem de um outro ao qual está ligado por sua dependência. E é certo que este princípio é em si mesmo necessário, que ele é subsistente por si mesmo e independente, no seu ser, de toda outra coisa. É este princípio que, por sua essência mesma, confere o ser ao efêmero que dele depende.