Karl Renz (KRMB) – boa companhia

P: O mesmo acontece com a boa companhia, que também vem no Vedanta?

K: Não. Vedanta não é boa companhia.

P: Então, o que é boa companhia?

K: A ausência. A ausência de qualquer presença de qualquer companhia. Isso é boa companhia. A ausência da ideia de boa companhia, isso é boa companhia. Mas qualquer ideia Vedanta de boa companhia é má companhia, você vai para a cama com isso e acorda com isso.

P: Mas parece que…

K: Parece, sempre parece, parece, parece. Aparentemente. Não é bom estar comigo, com certeza não!

P: Não com você, mas…

K: Eu nem gosto de estar comigo, como posso dizer que é bom estar comigo?

P: Então é a mesma coisa com o que parece ser uma boa companhia, como sentar-se para conversar com você…

K: Desde que você esteja sentado em algum lugar com alguém, isso é má companhia.

P: E isso é apenas relativo, sempre?

K: Sim, essa é uma má companhia relativa. E depois você pode ter uma boa companhia relativa. Mas ambas são más companhias.

P: Mas, apesar da má companhia…

K: Você não tem companhia.

P: Mas nós estamos sentados aqui.

K: Apesar de não precisar de companhia, você está experimentando companhia. Mas não porque você precise dela. Não é porque haja uma necessidade de companhia. Você não pode deixar de ter companhia porque, a qualquer momento em que está acordado, está em companhia. Você está na companhia do que você é. A grande companhia. LTD ilimitado.