Mahatma, “cuja essência de ser é grande”, “aquele em quem a essência suprapessoal, supra-individual e divina -que penetra todo o universo e habita no microcosmo do coração humano como a graça vivificante de Deus (atman) — cresceu a tal magnitude que chegou a predominar totalmente (mahant)”. O Ser espiritual arrebatou e dissolveu nele todos os traços de ego, todas aquelas limitações e propensões obstruidoras próprias do estado humano vulgar, e mesmo todos os vestígios de atos motivados pelo ego (karman), bons ou maus, provindos desta vida ou de atos realizados em nascimentos anteriores. Tais vestígios na personalidade preconceituam e deformam a visão do homem acerca dos acontecimentos do mundo, impedindo sua aproximação à verdade divina. Mas o Mahatma é o homem cujo ser foi transformado pela sabedoria, e talvez ainda tenhamos oportunidade de ver os efeitos mágicos desta poderosa presença. [Zimmer]