Leon Bloy (1846-1917) deixou-nos o testemunho de uma fé ardente, bramante, patética, em luta constante contra a mentira dos ricos e em favor dos pobres. Restam-nos dele seus oito tomos de memórias e livros como O sangue do pobre; Exegese de lugares comuns; O desesperado; A mulher pobre etc. Apesar do desmesurado de sua literatura e de seu quixotismo religioso e patriótico, é um exemplo de união entre vida e obra, dor e criação artística. (Santidrián)