VIDE caverna do coração
Residem no coração, ao mesmo tempo, jivatma, do ponto de vista da manifestação individual, e Atma incondicionado ou Paramatma, do ponto de vista do princípio. Os dois, apenas ilusoriamente são distintos, isto é, em relação à própria manifestação, mas na realidade absoluta são apenas um. São “os dois que entraram na caverna”, e dos quais se diz ao mesmo tempo, “que moram no mais alto pico”, de modo que os simbolismos da montanha e da caverna encontram-se aí reunidos. O Katha Upanishad acrescenta que “aqueles que conhecem Brahma chamam-no sombra e luz”. Por outro lado, esses “dois”, isto é, jivatma e Paramatma, são ainda os “dois pássaros”, dos quais se diz em outros textos que “residem numa mesma árvore” (do mesmo modo que Krishna e Arjuna estão montados num mesmo carro) e que estão “inseparavelmente unidos”, visto que são na realidade apenas um e só de forma ilusória podem ser distinguidos. (v. Krishna e Arjuna) (Guénon)