Leão I, o Grande, São papa 440-61 (n. c. 400) Esforçou-se por destruir a heresia e unir a Igreja ocidental sob supremacia papal. Em 449, refutou a heresia monofista de Eutíquio com o Tomo, uma descrição geral da Cristologia católica, a qual foi aceita como pronunciamento da ortodoxia pelo Concílio de Calcedônia (451). Reivindicou jurisdição na África, Espanha e Gália, e obteve um edito de Valentiniano III aceitando a autoridade papal no Ocidente. Suas epístolas e sermões forneceram justificação teórica para tais reivindicações, desenvolvendo em particular a doutrina da autoridade petrina. A forma hábil como se conduziu no trato com Átila, o Huno (452), e Genserico, o Vândalo (455), evitando a total destruição de Roma, aumentou o prestígio temporal do Papado. (DIM)