Padres da Igreja

Os Padres da Igreja, assim são reconhecidos pelos seguintes critérios: um escritor eclesiástico; da antiguidade cristã; considerado pela Igreja como um testemunho particularmente autorizado da . No século IV que a palavra Padre ganho esta acepção. Padre da Igreja veio então a se destacar de Padre, em geral, pelos critérios citados.

No Ocidente com o final da cultura greco-romana, logo em seguida à queda do Império Romano, os dois últimos Padres da Igreja Latina foram Gregório o Grande e Isidoro de Sevilha.

No Orienta a transição foi menos clara. A decisão foi de encerrar a denominação de Padres da Igreja no século VIII. O último Padre da Igreja Grega foi João Damasceno. Nesta época encerra-se o período da Igreja indivisa pois no século IX rompe o cisma que se consumará no mesmo século, entre Roma e Constantinopla.

Estas delimitações se fixaram no século XVIII, sendo ainda considerado por alguns Bernardo de Claraval como o último Padre da Igreja, quando de fato deveria se reconhecê-lo como herdeiro do espírito dos Padres da Igreja, segundo a Irmã Gabriel Peters.

Resumindo um Padre da Igreja se reconhece por estas quatro notas: ortodoxia da doutrina; santidade da vida; aprovação da Igreja; antiguidade.