Se bem que o Shofar seja em primeiro lugar, no contexto de Rosh ha-Shanah, um convite à penitência, constitui também uma lembrança da revelação do Sinai (ver Ex., 19, 16) e da redenção messiânica (ver Is., 23, 17). Finalmente, é a recordação do sacrifício de Isaac, no qual Deus substituiu um carneiro pelo filho do patriarca Abraão (Gen., 22, 13), passagem esta que o Midrash põe formalmente em relação com os toques do shofar, como símbolo da graça misericordiosa de Deus. (CTJ)