O que chamamos de “meu corpo” é uma interpretação. Quando nos identificamos com essa interpretação, nos sentimos separados, mas na ausência de qualquer interpretação, descobrimos que nosso corpo é consciência.
Nosso corpo real inclui a mente e o universo inteiro. Esse é o corpo que sempre tivemos e aquele no qual todos os corpos, grosseiros e sutis, passam a existir. Não estamos interessados no que as coisas aparentam ser, mas no que elas realmente são. É importante estar ciente do que é fato e do que é interpretação. Nunca tome a interpretação como fato.
Nunca experimentamos de fato o corpo como o concebemos. Experimentamos sensações, e é apenas uma interpretação posterior que nos diz: “Essa sensação surgiu em meu pé”. No momento da sensação, nosso pé não estava presente e nosso corpo não estava presente, apenas a sensação estava presente.