A palavra athar “vestígio”, “traço”, que Ibn Ajiba usa aqui no singular, é um termo técnico mais frequentemente usado no plural (âthâr). É nessa forma que Jurjânî (Ta’rifât) o define como “aquilo que necessariamente se segue de algo que é sua causa eficiente (hiya al-lawâzim al-muallala bi sha’y)”. Para os sufis, Deus está presente em Seus traços, daí a necessária “unidade” desses traços. Hallâj disse: “Se você não O conhece, conheça Seus traços! e eu sou esse traço”. (Tawâsîn, VI, 23; ed. Massignon, p. 51).