Powell (WNM) – Cosmogonia de Nisargadatta

 

tradução

Observe como a atividade mental – que é essencialmente a imaginação – se sobrepõe ao real e assim produz o mundo da multiplicidade. Somente quando a pessoa morre psicologicamente para tudo isso, existe o estado natural sobre o qual Maharaj fala [embora não haja “alguém” que o viva!], e o ciclo se completou.

A sobreposição assume vida própria, de modo que não há conscientidade [consciousness] de ser um composto de real e irreal. Curiosamente, há uma analogia científica moderna. Os físicos usam o termo “superposição” para denotar uma sobreposição de uma coisa sobre outra, como uma dupla exposição na fotografia. Uma “superposição coerente” vai, no entanto, mais longe do que isso. É um compósito que assumiu uma identidade e um carácter próprios, bastante distintos dos seus componentes originais. Essas superposições coerentes são muito comuns na mecânica quântica. Por exemplo, a função de onda de uma partícula como um fóton é a superposição coerente de todas as interações possíveis entre essa partícula e um sistema de medição.1 Visto sob esta luz, o homem no estado dualista se manifesta como a superposição de todas as interações possíveis entre o “observador” [ou seja, a soma total de seu condicionamento] e o “mundo”.

“Nossas vidas, em vez de serem vividas por nós como parecemos pensar, na verdade estão sendo vividas para nós como todos os personagens de um sonho…” R.S. Balsekar, Apontamentos de Nisargadatta Maharaj

original

  1. Zukav, Gary. The Dancing Wu Li Masters—Uma Visão Geral da Nova Física, Nova York: Bantam Books, 1980, p. 270.[]
  2. Zukav, Gary. The Dancing Wu Li Masters—An Overview of the New Physics, New York: Bantam Books, 1980, p. 270.[]
Páginas em