Tag: Absoluto

  • Tratado da Unidade 36

    Se alguém nos perguntar: “Como vocês veem as coisas que são odiosas e as que são agradáveis? Quando, por exemplo, vemos excremento ou carniça, dizemos: “Este é Alá! “, então é isso que responderemos: A Santidade e a Transcendência de Allah o excluem de ser uma dessas coisas, longe de nós! Mas nossas palavras são…

  • Coomaraswamy (Silêncio) – Silêncio

    (Este ensayo se publicó en Indian Culture, III (1937).—ED.) «Sólo entonces lo verás, cuando no puedas hablar de ello; pues el conocimiento de ello es silencio profundo, y supresión de los sentidos». Hermes, «Lib.» X.5 La significación general del «silencio», en conexión con los ritos, mitos y misterios ha sido tratada admirablemente por René Guénon…

  • Coomaraswamy (Tantra) – doutrina tântrica da biunidade divina

    (Publicado por primera vez en francés, en Études Traditionelles, XLII (1937), este ensayo apareció más tarde en su versión original inglesa en los Annals of the Bhandarker Oriental Research Institute, XIX (1938).—ED.) «¿Dices tú, entonces, Trismegistus, que Dios es de ambos sexos?» Hermes, Asclepius III.21 Toda tradición habla en último análisis de Dios como una…

  • Festugière (AFRHT4:Prefácio) – O Deus Desconhecido e a Gnose

    O Deus que cria o mundo e o governa é naturalmente conhecido pela contemplação da ordem do mundo. Mas será que o Deus que transcende o mundo, que não apenas não criou o mundo porque o mundo é matéria, mas que está totalmente afastado do mundo e, de certa forma, se opõe a ele, ainda…

  • Coomaraswamy (Vedas) – Partes traduzidas do Maitri Upanixade

    La siguiente traducción de partes de la Maitri Upanishad, que describe la procesión del Árbol de la Vida como un Arbusto Ardiente, se ofrece sin comentario: SEXTO PRAPATHAKA, 1-4 Él se da a sí mismo doblemente: como el Espíritu aquí (prana), y como el Sol Supernal (aditya) allí. En verdad, son igualmente dos estas vías suyas,…

  • Coomaraswamy (Transmigrante) – Supremo Senhor

    Hasta aquí hemos considerado al Transmigrante, Parijman, sólo como el Gran Catalizador que permanece inafectado por las acciones que promueve. El Supremo Senor y Sí mismo que tiene su sede, uno y el mismo, en los corazones de todos los seres (Bhagavad Gita X.20, XIII.27), el ciudadano en toda «ciudad» (Brhadaranyaka Upanishad II.5.18; Filón, De…

  • Coomaraswamy (Purusha) – Maha Purusha (1935)

    Pode-se estabelecer rapidamente, por meio de um confronto de textos, que a palavra purusha, de derivação incerta, mas provavelmente da raiz pr, “preencher” (cf. puru, “muitos”), é adequadamente traduzida e corresponde exatamente a “pessoa”. Em II.2.2-3, “quanto mais claramente se conhece a Essência (atman), mais plenamente se é”. A consciência da Essência está ausente nos…

  • Coomaraswamy (Purusha) – Natureza Divina

    Neste ponto, será necessária uma digressão para falar das duas maneiras diferentes pelas quais o conhecimento da natureza divina foi buscado. Os Upanishads empregam essas duas maneiras, a via analogia (a técnica do simbolismo) e a via remotionis (a técnica da abstração), exatamente da mesma forma que o cristianismo, que herdou os métodos positivo (kataphatiche)…

  • Tratado da Unidade 39

    Se ME perguntarem: “Você afirma Allah e nega (a realidade de) tudo. Então, o que são as coisas que vemos?”, a resposta é esta: Essas palavras são dirigidas àqueles que não veem nada além de Deus. Quem vê algo além de Allah, não temos nada a lhe dizer e nada a lhe pedir. Ele vê…

  • Tratado da Unidade 38

    Conheci o Senhor por meio do Senhor, Sem hesitação ou dúvida Minha essência é verdadeiramente Sua essência Sem imperfeição ou defeito Não há transformação entre nós E minha alma é o lugar onde o Oculto aparece Desde que O conheci, minha alma está livre de toda mistura e corrupção Consegui ME unir ao meu Amado…

  • Izutsu (ST) – Unificação Metafísica e Dispersão Fenomenal

    Lo tratado en los capítulos anteriores se puede resumir de la siguiente manera: 1) Lo Absoluto posee dos aspectos opuestos entre sí, el oculto y el autorrevelador; 2) Lo Absoluto, en el primer sentido, será siempre Misterio y Oscuridad cuyo secreto no puede ser desvelado ni siquiera mediante el grado supremo de experiencia; 3) Lo…

  • Izutsu (ST) – Mundo Manifestação

    O conhecimento de que todo o mundo criado não é outra coisa senão uma auto-manifestação do Absoluto pertence ao segundo estágio, que é descrito por Ibn Arabi nos seguintes termos: Após o primeiro estágio, vem o segundo, no qual a experiência da ‘revelação’ o faz perceber que é o próprio Absoluto (e não o mundo)…

  • Izutsu (ST:44-46) – Aquele que se conhece, conhece seu Senhor

    Isso é o que acontece com o segundo estágio do homem de “conhecer seu Senhor conhecendo a si mesmo”. Agora nos voltamos para o terceiro e último dos três estágios distinguidos acima. Vamos começar citando uma breve descrição do terceiro estágio feita pelo próprio Ibn Arabi. Após esses dois estágios, vem a “revelação” final. Lá,…

  • Izutsu (ST) – Autoconhecimento

    O que foi dito anteriormente deixou claro que o Absoluto per se é incognoscível e que permanece um mistério obscuro mesmo na experiência mística de “desvelamento” (kashf) e “saborear imediato” (dhawq). Em condições normais, o Absoluto é conhecível apenas em suas formas de automanifestação. A mesma coisa pode ser expressa de forma um pouco diferente,…

  • Izutsu (ST:89-90) – Sombra

    No capítulo anterior, foi discutida a relação especial entre o Absoluto e o mundo. Vimos como o Absoluto e o mundo são contraditoriamente idênticos um ao outro. Os dois são, em última análise, o mesmo; mas essa afirmação não significa que a relação entre eles seja de simples identificação: significa que o Absoluto e o…

  • Izutsu (ST:99-100) – Nomes Divinos

    A visão de mundo filosófica de Ibn Arabi é, de forma concisa, uma visão de mundo da automanifestação Divina (tajalli), pois, como vimos, enquanto o Absoluto permanecer em sua absolutez, não poderá haver nada na existência que possa ser chamado de “mundo”, e a própria palavra “visão de mundo” perderia todo o significado na ausência…

  • Izutsu (ST:110-111) – Alá e o Senhor

    Um dos elementos fundamentais do pensamento de Ibn Arabi sobre Deus é a diferença teológico-ontológica entre Alá e o Senhor (rabb). No capítulo de Noé (Alcorão, LXXI), ao qual foi feita referência anteriormente, Noé, dirigindo-se a Deus, usa a expressão “meu senhor (rabb-i)”, mas não diz “meu Deus (ilah-i)”. Ibn Arabi encontra um significado especial…

  • Izutsu (ST:159) – Arquétipos Permanentes

    O conceito de “arquétipo permanente” (‘ayn thabitah, pl. a’yan thabitah) tem várias facetas importantes. Portanto, para que possamos elucidar completamente sua estrutura essencial, ele deve ser considerado analiticamente a partir de diferentes pontos de vista. Embora a maioria desses diferentes aspectos do “arquétipo permanente” tenha sido mencionada no decorrer dos capítulos anteriores, alguns deles tendo…

  • Izutsu (ST:206-207) – Criação Perpétua

    Passamos agora a uma das características mais interessantes da teoria da criação, peculiar a Ibn Arabi. Essa parte de sua teoria é historicamente de importância primordial porque é uma crítica à filosofia atomística dos teólogos ash’aritas. Já vimos, em conexão com outro problema, que, na visão de mundo de Ibn Arabi, a automanifestação do Absoluto…

  • Izutsu (ST:354-356) – Contra Essencialismo

    No final do capítulo anterior, apontei o fato de que, em Chuang-tzu, os estágios do “assentar em esquecimento” são traçados em duas direções opostas: ascendente e descendente. A primeira consiste em começar do estágio mais baixo e subir estágio por estágio até o último e mais elevado. Um exemplo típico desse tipo de descrição acabou…