Tag: animal-símbolo

  • Monstruosidade em O Vaso de Ouro de Hoffmann

    Monstruosité ? dans Le Vase d’or de E.T.A. Hoffmann. Florence Hafner, doctorante “Monstruosidade” e “monstro” derivam ambos da palavra latina monstrum. Consultando o Dicionário Etimológico da Língua Latina de Ernout e Meillet, descobrimos que, originalmente, monstrum significa “sinal enviado pelos deuses”, “prodígio” e, posteriormente, “objeto ou ser de caráter sobrenatural”. Nesse sentido, não é necessário…

  • Fernando Pessoa – Le chemin du serpent

    Considérer toutes choses comme des accidents d’une illusion irrationnelle, bien que chacune apparaisse rationnelle à elle-même, c’est le commencement de la sagesse. Mais ce début de sagesse n’est que la moitié de la compréhension des mêmes choses. L’autre partie de la compréhension consiste dans la connaissance de ces choses, dans leur participation intime. Nous devons…

  • Sohrawardi – Encantamento da Simorgh (Corbin, AE15)

    Sohravardi — Arcanjo Empurpurado — Encantamento da Simorgh (Henry Corbin: Tradução do persa) Esse tratado difere, em sua forma externa, dos relatos anteriores, com os quais, no entanto, é um e o mesmo. Se é verdade dizer que esse tratado persa, assim como “O Verbo do Sufismo“, apresenta um compêndio da doutrina mística de Sohravardi,…

  • Attar (CP) – o cão interior

    Um cão imundo repousava sobre o peito de um sheik, que nada fazia para preservar suas vestes do sujo animal. Alguém lhe disse: “Ó tu que és recomendável por tua devoção! por que permites o contato desse cão vadio?” — “Este cão”, respondeu o sheik, “é imundo, como bem podes ver; mas na realidade igual…

  • Sohrawardi – Linguagem das Formigas (Corbin, AE15)

    Sohravardi — Arcanjo Empurpurado — Linguagem das Formigas (Henry Corbin: Tradução do persa) Os dois tratados que se seguem (Tratados XIII e XIV) formam um grupo separado no corpus de tratados e histórias místicas de Sohravardi. Eles não são relatos do “encontro com o anjo”, nem diálogos internos com o guia pessoal ou daimon. Seu…

  • Gril (IAA4P) – O Livro da Árvore e dos Quatro Pássaros

    O simbolismo da árvore e dos quatro pássaros Tendo alcançado o fim da perfeição por meio da realização de sua própria unidade, o Homem aparece não apenas como o fim da criação, mas também como seu princípio imediato; ele é então simbolizado pela Árvore e pelos quatro Pássaros. Estes, engendrando-se sucessivamente, são os aspectos complementares…

  • Gril (IAA4P) – O Livro da Árvore e dos Quatro Pássaros (A Pomba)

    A Pomba: (al-warqa al-mutawwaqa), Alma Universal, Mesa Protegida (al-lawh al-mahfuz). Por que a pomba é a primeira a falar, embora venha da águia, “o primeiro de todos os seres existentes”? Em primeiro lugar, ela aparece como um símbolo do Espírito Santo, empoleirada na “árvore de jujuba do Limite” (sidrat al-muntaha), um limite que não pode…

  • Pessoa: O caminho da serpente

    Excertos da obra organizada por Yvette Centeno, contendo fragmentos do espólio de Fernando Pessoa dedicados ao esoterismo. Horizontal, a S. deitada, contraria à ascensão. Caminho da evitação (ascensão por evitação, attainment by avoidance). O duplo SS pode ser, por exemplo, Shakespeare. (x) A S. não se «ergue»; ergue só a cabeça. (?) Letras da S.…

  • Conto da Serpente Verde Resumo

    Goethe — CONTO DA SERPENTE VERDE Excertos de Yvette Centeno, “A SIMBOLOGIA ALQUÍMICA NO CONTO DA SERPENTE VERDE DE GOETHE” Resumo Junto ao grande rio que chuvas torrenciais tinham feito transbordar, o velho barqueiro dormia, cansado dos trabalhos do dia, na sua pequena cabana. A meio da noite é acordado por viajantes que desejam passar…

  • Pessoa Caminho da Serpente

    FERNANDO PESSOA – O CAMINHO DA SERPENTE

  • Joseph Cary (JSB) – o camelo perdido (Rumi)

    Joseph Cary — Sobre um poema de Rumi (JSB) Você perdeu um camelo e a caravana está pronta para partir. Sua bagagem ficou espalhada pelo chão, ao passo que você, pálido de consternação, corre pelo que restou do acampamento, suplicando que lhe deem pistas, oferecendo uma recompensa. E a oportunidade do lucro rápido produz uma…

  • Attar (CP) – pássaro do Caminho para Deus

    Um sufi extático começou a chorar no meio da noite e disse: “É assim que vejo o mundo: é como um caixão fechado no qual somos colocados e onde passamos nosso tempo, por nossa ignorância, em tolices. Quando a Morte abre a tampa do caixão, cada um que tem asas alça seu voo para a…

  • West (Egito) – Serpente no Céu

    Os Neters do antigo Egito são personificações da função em ação. Para nós, um friso ou mural egípcio pode parecer peculiarmente rígido e sem vida quando comparado, por exemplo, a um friso ou mural grego. Mas a arte grega aparentemente tem a intenção de ser uma experiência sensorial, como a nossa própria arte. A arte…

  • Fernando Pessoa: le serpent

    Le Serpent est la compréhension de toutes choses et la compréhension intellectuelle de leur vacuité. Suivant un chemin qui n’est d’aucun ordre ni destination, il s’élève jusqu’à la Hauteur qui en est l’origine et évite les lieux de passage des hommes. La compréhension de tout, la fusion des contraires, la science de l’indifférence entre le…

  • Corbin (Avicena:27-28) – Pássaro

    (…) O fato é que o Cosmos, a região astral com todo o seu aparato de poderes, não será mais a totalidade do ser. Mesmo na cosmologia de Avicena, os Anjos ou Animae coelestes que movem as Esferas também são Estranhos que vieram para o “Ocidente Celestial”, assim como os Animae humanae são Estranhos exilados…

  • Gril (IAA4P) – O Livro da Árvore e dos Quatro Pássaros (Fênix)

    A Fênix: (al-garîbat al-‘anqâ), Hylé, materia prima ou poeira primordial (al-haba). Filha da Águia e da Pomba, a ‘anqa (o nome é feminino) representa a possibilidade universal, a mistura de ser e não-ser na qual os seres particulares se destacam. Ela constitui o pano de fundo, a tela imperceptível que revela a luz do ser,…

  • abelha

    Incontáveis, organizadas, laboriosas, disciplinadas, infatigáveis, as ABELHAs não se diferenciariam das formigas, como elas símbolos das massas submetidas à inexorabilidade do destino (homem ou deus) que as acorrenta, se, além disso, não tivessem asas e canto, e não sublimassem em mel. Imortal o frágil perfume das flores. É quanto basta para conferir elevado alcance espiritual…

  • Gril (IAA4P) – O Livro da Árvore e dos Quatro Pássaros (O Corvo)

    O Corvo: (al-gurâb al-hâlik), corpo universal (al-gism al-kullî). Filho do ‘anqa e o último desses quatro princípios, a cor escura do corvo simboliza o desenvolvimento final da manifestação. O “corpo” deve ser tomado aqui em seu sentido mais amplo, como um princípio que abrange tudo o que determina os seres particulares: qualidade e quantidade, formas,…

  • Gril (IAA4P) – O Livro da Árvore e dos Quatro Pássaros (A Águia)

    A Águia: (al-‘uqâb al-mâlik), Primeiro Intelecto ou Ca-lame Superior. O surgimento desse primeiro ser existencial é, de acordo com Ibn Arabi, o resultado de uma teofania (tagalli) por meio da qual Deus se manifesta. O reflexo dessa manifestação é o intelecto, a autodeterminação do Princípio. Como a primeira limitação na Existência, o intelecto não pertence…